segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Emmy prova que "família moderna" faz sucesso nos EUA

O casamento gay e adoções inter-raciais podem ser temas que provocam diferenças de opinião nos Estados Unidos, mas uma nova leva de programas de TV e filmes que mostram famílias "modernas" vem ganhando público e prêmios.
O seriado de TV "Modern Family" recebeu no domingo o Emmy de melhor seriado cômico, "Glee" também foi premiado e filmes recentes como "Minhas Mães e Meu Pai", além de documentários, constataram que famílias que fogem ao padrão de papai, mamãe e dois filhos são capazes de garantir retornos decentes.
"A televisão reflete a evolução da família americana, da sociedade", disse Todd Gold, editor da Fancast.com. "Os programas que vemos no horário nobre, além de filmes como 'Minhas Mães e Meu Pai', apontam para um novo tipo de família".
Seguindo um estilo de falso documentário, a comédia "Modern Family" trata de um casal gay, seu bebê vietnamita e um homem casado com uma colombiana muito mais jovem. Eric Stonestreet, que faz um dos pais gays no seriado, recebeu o Emmy de melhor ator coadjuvante pelo papel.
Os personagens da comédia musical "Glee" incluem um adolescente gay apaixonado por um jogador de futebol heterossexual e uma garota adotada por dois homens.

Museu da Gravura abriga exposições com diferentes propostas

Fechando a agenda cultural do mês de agosto, um dos destaques fica por conta da abertura de três novas exposições, às 19h desta terça-feira (31), no Museu da Gravura Cidade de Curitiba (rua Carlos Cavalcanti, 533). A mostra individual de desenhos do artista gráfico Ricardo Humberto, a coletiva do Grupo SALA e uma seleção de obras que pertencem a acervos de museus da Fundação Cultural de Curitiba colocam ao alcance do público diferentes linguagens das artes plásticas. As exposições podem ser apreciadas até 24 de outubro de 2010.

A mostra "Arte brasileira nos acervos de Curitiba - Um percurso junto aos museus da Fundação Cultural de Curitiba" reúne obras selecionadas dos acervos públicos da cidade, sob a curadoria de Daniela Vicentini e Simone Landal. Trata-se de um recorte dos trabalhos abordados no livro "Arte brasileira nos acervos de Curitiba", de autoria de Daniela Vicentini e Fernando Burjato, que será lançado na ocasião. A publicação poderá ser adquirida durante o evento e, posteriormente, na Loja da Gravura, no Solar do Barão.

Coletiva - O Grupo SALA, formado pelos artistas Dalton Reynaud, Fábio Follador, Izabella Zanchi, José Roberto da Silva, Julcimarley Totti, Lahir Ramos, Maria Lúcia de Julio e Valério Cicqueira, apresenta a coletiva "O Espelho e seu Duplo", sob a curadoria de Izabella Zanchi. O crítico e historiador da arte, Artur Freitas, destaca no texto de apresentação da exposição que são "oito artistas dispostos a pensar o lugar das imagens num mundo já abarrotado de signos visuais".

Desenhos - Em "Vulvas Avulsas - Desenhos Íntimos", primeira exposição individual do curitibano Ricardo Humberto, está uma série de desenhos que o artista resgatou de seus guardados. São esboços e rascunhos aleatórios que compõem uma galeria de figuras estranhas e suas entidades íntimas, traçadas com humor amargo e sem legendas.

domingo, 29 de agosto de 2010

Memória da Pele


João Bosco e Wally Salomão fizeram poesia com a mais sensível, urgente e cruel memória que temos: a da pele. O clip é do DVD "Obrigado Gente".

"O Último Exorcismo" supera "Takers" em bilheteria dos EUA

(Reuters) - O longa "O Último Exorcismo" superou a estréia de "Takers" e encerrou sua segunda semana de reinado sobre "Os Mercenários", de Sylvester Stallone, nas bilheterias do final de semana dos Estados Unidos neste domingo.
Com a lucrativa temporada de verão norte-americana para o cinema chegando ao fim, os blockbusters têm cedido os holofotes para gêneros de baixo orçamento.
O terror "O Último Exorcismo", filmado em estilo de documentário com um grupo de atores desconhecidos, faturou estimados 21,3 milhões de dólares durante os primeiros três dias de estréia, disse a distribuidora Lionsgate.
O longa bateu o filme "Takers", da Sony Pictures, que ficou com 21 milhões de dólares. Os números podem mudar nesta segunda-feira, quando os resultados finais forem anunciados.
Os filmes ficaram acima das expectativas e rapidamente se tornaram lucrativos.

Memórias em preto e branco em exposição

Fotos ocasionais de um viajante que passou por diversas cidades, como Londres, Avigno (França), Paraty (Rio de Janeiro), Curitiba (PR) e Matinhos (litoral do PR). E um detalhe: todas em preto e branco.
Tudo isso o visitante da exposição Em Branco e preto, do fotógrafo paranaense Julio Covello, já pode conferir no restaurante Beto Batata, em Curitiba, com entrada franca.
“São fotos que me emocionam, que curti muito, e que tinha guardadas comigo. O critério para escolha foi afetivo”, resume o fotógrafo, que trabalhou meses na edição do material.
Ao todo, são 28 fotografias. Julio aprendeu fotografia com o pai, Carlos Alberto Covello. Depois que cresceu, viajou muito e trouxe um rico material destes lugares, além de Machu Picchu (Peru), Suíça, Nova Iorque, Cuba, Espanha e Holanda. Na exposição, o visitante encontrará fotos tiradas de 1982 a 1997. Seu filho, o jornalista Brunno Covello, participou da produção da exposição.
A exposição permanece no Beto Batata até o dia 17 de outubro. O endereço do local é rua Professor Brandão, 678, no Alto da XV. A visitação está aberta somente à noite, a partir das 18h30.

Receita australiana impede Crocodilo Dundee de deixar o país

O ator Paul Hogan, conhecido principalmente por ter representado um caçador australiano nos filmes "Crocodilo Dundee", foi impedido de sair da Austrália enquanto não pagar uma conta de milhões de dólares em impostos devidos, revelou seu advogado.
O advogado Andrew Robinson disse em comunicado que o Escritório de Tributação Australiano (ATO) emitiu contra Hogan, que vive nos Estados Unidos, um mandado proibindo sua saída do país. Hogan tinha retornado a Sydney na sexta-feira passada para o funeral da mãe, Florence, de 101 anos.
O mandado impede Hogan, de 70 anos, de deixar a Austrália enquanto suas supostas dívidas com o fisco não forem pagas ou não forem feitos arranjos para isso.
"Ele está estarrecido e muito desapontado pelo fato de o governo tratá-lo como alguém que corre o risco de fugir do país", disse Robinson.
Comediante popular na televisão australiana, Hogan chegou à fama internacional no papel de Mike "Crocodilo" Dundee no filme "Crocodilo Dundee," de 1986, que acabou por tornar-se o filme de maior sucesso na história da Austrália e lhe valeu um Globo de Ouro de melhor ator.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Rubens Barrichello – 300 GPs

Esta é a charge comemorativa feita pelo artista inglês Jim Bamber a pedido da Williams para comemorar os 300 GPs de Rubens Barrichello na Fórmula 1, que serão completados neste domingo, na Bélgica. Ele brinca com todas as fases da carreira do brasileiro, que está na sua sexta equipe na Fórmula 1 e na 18ª temporada.

No cinema: Par Perfeito

Jen (Katherine Heigl) é uma jovem mimada e atrapalhada. Spencer (Ashton Kutcher) é um assassino de aluguel que trabalha para o governo. Enquanto ela passeia com os pais durante suas férias em Nice, na França, ele realiza mais um de seus trabalhos. E é neste cenário que os dois caminhos se cruzam, fazendo com que a recém-abandonada Jen se apaixone pelo bonitão e educado Spencer.

Ele que sempre quis ter uma família, uma casa e uma vida tranquila, decide abandonar o trabalho para se casar e ser feliz para sempre com a moça rica. Durante três anos vivem o casamento dos sonhos, mas a dupla descobre que está no meio de um jogo de vida ou morte.

Após o aniversário de 30 anos, ele se torna alvo de uma caçada onde sua vida vale milhões de dólares. Jen não deixará o marido sozinho e, em meio a discussões bem-humoradas, eles se unem para salvar o casamento e a própria vida.

A comédia romântica tem assinatura de Robert Luketic, mesmo diretor de A Verdade Nua e Crua, estrelado por Heigl. Além de atuar, Ashton Kutcher, que protagonizou filmes como Recém-Casados e Efeito Borboleta, também está na produção do longa.

No cinema: Karate Kid

Depois de 26 anos do lançamento do primeiro Karate Kid, a história está de volta, mas com consideráveis mudanças. Daniel San (papel de Ralph Macchio) cede lugar a Dre Parker (Jaden Smith), um garoto americano de 12 anos que se muda para a China após sua mãe ser transferida para o país. Sem conhecer a língua nem os costumes do local, Dre tenta se adaptar, mas esbarra em Cheng (Zhenwei Wang), o brigão da turma e craque de kung fu, que começa a perseguir e agredir o garoto.

Mei Ying (Wenwen Han) é a única pessoa com quem Dre se dá bem neste novo e desconhecido pais, porém, as diferenças culturais tornam a amizade entre uma garota chinesa e um garoto negro impossível. Triste e se sentindo deslocado, Dre resolve dar a volta por cima quando conhece Sr. Han (Jackie Chan), o zelador do prédio que tem outra habilidade. Ele é um verdadeiro mestre das artes marciais e concorda em dar aulas para o garoto, que, em poucos dias, participará do campeonato de luta, enfrentando seu rival Cheng.

As aulas vão muito além da luta. Dre aprende a ter maturidade, respeito e responsabilidade, além de descobrir que o kung fu não consiste apenas em socos e golpes, mas em ter calma e controle da mente, a mesma premissa do clássico da década de 1980. O solitário Sr. Han consegue abrir novamente o seu coração, além de ganhar um grande amigo e encontrar um novo sentido para sua vida.

Jaden Smith é filho dos atores Will Smith e Jada Pinkett Smith. Depois de atuar com o pai em À Procura da Felicidade (2006) e ao lado de Keanu Reeves em O Dia Em Que A Terra Parou (2008), o jovem astro encara neste seu primeiro protagonista. Nos Estados Unidos o filme já acumula renda de US$ 175 milhões.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Galeria do TUC ganha espaço da arte urbana

A Galeria Júlio Moreira, conhecida por abrigar o Teatro Universitário de Curitiba (TUC), transforma-se a partir do próximo domingo (29) num novo complexo cultural com a inauguração do Espaço da Arte Urbana e da nova sede do Clube de Xadrez Erbo Stenzel. A inauguração será às 11h, com a abertura da primeira intervenção no Espaço da Arte Urbana, feita pelo artista Olho Wodzynski, e com uma simultânea de xadrez com os enxadristas Ernani Choma e Bolívar Gonzalez no Clube Erbo Stenzel.

A Galeria Júlio Moreira foi incluída, em 2007, no Plano de Revitalização dos Espaços Culturais da Prefeitura de Curitiba, implantado em 2005 e que já garantiu a renovação de mais de 25 espaços culturais da cidade. Localizada sob a Rua Nestor de Castro, a Galeria permite a ligação entre a região da Praça Tiradentes e o Setor Histórico. Pelo local passam diariamente milhares de pessoas.

O TUC foi a primeira unidade da Galeria a ser recuperada pelo programa de revitalização. O teatro passou a funcionar como espaço multiuso, dando atenção especial às apresentações de bandas de garagem, formadas por grupos musicais que integram a chamada arte urbana, segmento que inclui manifestações como grafite, street dance, entre outras. O Espaço da Arte Urbana e o Clube de Xadrez ocupam as salas que antes eram utilizadas como lojas comerciais.

Trompete em show da Sinfonética Comunitária

O improviso e a criatividade que marcam as apresentações do grupo curitibano Sinfonética Comunitária Flutuante ganham realce com a participação do trompetista Irajá Max. O músico é o convidado para o espetáculo que acontece às 20h desta sexta-feira (27), no Conservatório de MPB de Curitiba (Mateus Leme, 66), dentro da proposta de levar ao palco o talento de instrumentistas locais.

Desde 1994, o trompetista curitibano Irajá Max atua como músico profissional. Apesar de ter formação erudita, sempre se destacou na música popular, tocando com várias bandas curitibanas, entre elas Black Maria, Living soul, Resist control, Sgt. Pepers, Bug La Bag, Sr. Banana, Djambi, Nega Fulo e Soulution Orchestra, além de acompanhar o internacional Papa Winnie no Nacional Tour in 1998.

Sinfonética - O improviso é uma das características da Sinfonética Comunitária Flutuante, que faz com que artistas e plateia compartilhem o inesperado. Normalmente, a formação do grupo e o repertório a ser executado são conhecidos somente quando os músicos começam a tocar. O grupo é coordenado pelo instrumentista, compositor e professor Glauco Sölter.

Os 80 anos do herói com licença para matar

A trajetória de Thomas Connery, que o mundo conhece como Sean Connery, parece um sonho sobre como garoto pobre extrapola limites de classe, vira milionário, ganha reconhecimento internacional e, aos olhos do público, transforma-se num ícone. Tudo isso numa vida que se pode definir como longeva - Sir Sean Connery festeja nesta quinta-feira 80 anos. Como Clint Eastwood, outro ícone de virilidade, que completou 80 anos em 30 de maio, Connery torna-se octogenário sem exibir sinais aparentes de cansaço.

Ele nasceu em 25 de agosto de 1930 em Edimburgo, na Escócia. Em 1955 estreou no cinema e, em 1957, participou de um bom filme, “Na Rota do Inferno”, de Cy Endfield, antes de ser vilão em “A Maior Aventura de Tarzan”, de John Guillermin, dois anos mais tarde.

A grande virada ocorreu em 1962, quando os produtores Harry Saltzman e Robert Broccoli, tendo adquirido os direitos de filmagem da série de livros de Ian Fleming, o contrataram para viver nas telas James Bond, o agente inglês cujo duplo zero - 007 - lhe dá licença para matar. Connery formatou o personagem ao longo de cinco filmes – “O Satânico Doutor No”, “Moscou Contra 007”, “007 Contra Goldfinger”, “007 Contra a Chantagem Atômica” e “Com 007 Só se Vive Duas Vezes”. Depois, cansado de empunhar a pistola, tentou desertar da série, mas foi cooptado pelos produtores a voltar quando seu substituto, George Lazenby, não deu certo em “007 A Serviço Secreto de Sua Majestade”.

Bond voltou a ser transgressivo com Connery - violento, frio na hora de matar e sedutor com as mulheres - em “007, Os Diamantes São Eternos” para salvar a série. E ele ainda retomou o papel numa produção independente, à margem da série oficial, no que talvez seja o melhor filme adaptado de Ian Fleming – “Nunca Mais Outra Vez”.

Connery nunca quis ficar restrito ao papel e, antes mesmo de abandoná-lo, usou a popularidade que a série lhe proporcionava para participar de projetos artisticamente mais ambiciosos. Filmou com Alfred Hitchcock (“Marnie, as Confissões de Uma Ladra”), Irvin Kershner (“Sublime Loucura”), Sidney Lumet (“A Colina dos Homens Perdidos”), Martin Ritt (“Ver-Te-Ei no Inferno”), John Huston (“O Homem Que Queria Ser Rei”) e Richard Lester (“Robin e Marian”).

Nos anos 1980 reinventou-se como o monge detetive de “O Nome da Rosa”, que Jean-Jacques Annaud adaptou de Umberto Eco, e “Os Intocáveis”, de Brian De Palma, que lhe valeu o Oscar de melhor ator coadjuvante. Só mesmo Hollywood - um dos maiores astros do cinema, um ícone e um grande ator - é premiado como coadjuvante enquanto outros, muito menos talentosos do que ele, ganham o Oscar principal. Ainda nos 80, fechou a década como pai de Harrison Ford em “Indiana Jones e a Última Cruzada”, de Steven Spielberg. Quem mais teria autoridade para chamar o herói de "Júnior"?

Na vida pessoal, foi casado de 1962 a 73 com Diane Cilento e ela escreveu um livro, após a separação, contando como ele foi péssimo marido. Desde 1975, é casado com Michelline. É um homem político, apoiando, inclusive financeiramente, o Partido Nacional Escocês, que luta pela independência da Escócia. Seus opositores contestam o patriotismo com dedo acusador - para fugir aos impostos, Connery mora há décadas com a mulher em Nassau, nas Bahamas. Nos últimos anos, decepcionado com o sistema de Hollywood, parou com o cinema. O projeto atual é um livro sobre sua vida. Sean Connery conta tudo. Terá de ser um volume alentado, para dar conta de uma trajetória tão complexa, com tantos encontros notáveis.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Acaso


"Não sei se o acaso quis brincar / Ou foi a vida que escolheu / Por ironia fez cruzar / O meu caminho com o seu". Bela música de Ivan Lins e Abel Silva, do CD "Jobiniando".

Circuito Cultural terá novas atrações a preços acessíveis

O Circuito Cultural, parceria entre o SESI e o Teatro Guaíra, leva ao palco do Teatro José Maria Santos novas atrações com um único valor de ingresso: R$ 10,00, com desconto de 50% para estudantes e para o Cartão Teatro Guaíra e trabalhador da indústria. Nesta quarta-feira (25), a premiada Cia Eliane Fetzer, apresenta o espetáculo de dança “Tração”, às 20h, trabalhando propostas cênicas e coreográficas que dão liberdade ao bailarino para se expressar.

Também parte do Circuito Cultural, continua em cartaz a peça Pequenas Caquinhas, até o dia 5 de setembro, nas sextas e sábados às 20h, e nos domingos, às 19h. O espetáculo tem 50 cenas que exploram diferentes propostas de humor que funcionam isoladas ou juntas. O desafio é surpreender o espectador, mantendo vivo o espírito de improvisação. O elenco é composto por Anne Celli, Andrei Moscheto, Danilo Correia, Jairo Bankhardt, Marcelo Rodrigues.

No dia 1º de setembro estreia mais um espetáculo com o grupo Carmen Romero Dança Flamenca, que fica em cartaz até o dia 8, sempre às 20h, dentro do Projeto Circuito Cultural Teatro Guaíra. Os nove integrantes apresentam um espetáculo que inclui Bulerias, Alegrias, Tanguillo, Fandangos, Tangos e Sevillanas. No fim, um clássico espanhol: Granada. No elenco Adriana Ekermann, Ariane de Andrade, Carolina Isolani, Carolina Oliveira, Catherine Zago, Ihasmin Bueno, Kelly Choque, Paula Gambetta e Carmem Romero.

Sai em DVD documentário sobre Martinho da Vila

Eu nasci numa fazenda/ E fui criado na favela/ Namorei mulher casada/ Fui homem de moça donzela/ Treze anos de caserna/ Me deram boa lição/ Fui formado na Vila Isabel/ Fiz do samba profissão”. Os versos autobiográficos abrem o documentário "Filosofia de Vida - O Pequeno Burguês", que retrata uma das figuras centrais do samba carioca, hoje com 72 anos. Logo se ouve a voz mansa de Martinho da Vila. Ele começa contando que nunca planejou ser artista, e que em vários momentos pensou em parar. O sucesso não permitiu.

Rodado nos últimos dois anos, o filme, que está saindo em DVD pela MZA Music e o Canal Brasil e conta com interessantes imagens de arquivo (de shows, de velhos carnavais), emocionou Martinho demais. Não só pela homenagem, mas pelo fato de todos os seus oito filhos (cinco dos seis adultos envolvidos com música) terem aparecido na tela, assim como as fotografias de sua mãe, dona Teresa, falecida. Além dos relatos da família, o documentário traz também depoimentos de admiradores, como o pagodeiro Dudu Nobre e o poeta Ferreira Gullar, e registros de viagens com sua banda.

O filme mostra passagens pouco conhecidas da vida de Martinho, para além da Vila Isabel e dos sucessos colecionados em mais de 40 discos gravados (o primeiro foi em 1969, e já tinha alguns dos versos que se tornariam os mais famosos de sua carreira, como os de "Casa de Bamba" e "Quem É do Mar Não Enjoa"). Histórias como a do menino de 10 anos que se encantou com ele em Angola, numa de suas muitas passagens pelo país, e o seguiu até o Rio, burlando a segurança de aeroportos pelo caminho. Sozinho. O episódio é dos anos 80.

Música de Minas Gerais no programa da Camerata

O maestro Wagner Polistchuk rege neste fim de semana o concerto de música brasileira que a Camerata Antiqua de Curitiba apresenta nos dias 27 e 28 de agosto, reunindo trabalhos de compositores brasileiros em atividade. O destaque é a “Missa Breve para Vozes, Cravo e Cordas”, escrita pelo compositor mineiro Cláudio de Freitas especialmente para a Camerata. O flautista Maurício Freire Garcia participa do concerto como solista convidado. As apresentações acontecem na Paróquia São Pio X (rua Hermes Fontes, 1073, Batel, sexta-feira, às 20h) e na Capela Santa Maria (rua Conselheiro Laurindo, 273, Centro, sábado, às 18h30).
Todas as obras serão executadas pela Camerata pela primeira vez: “Choro para flauta e corda”, de Edino Krieger (1928), “Cidade das Minas”, de Alexandre Schubert (1970), “Pattapiana para flauta e cordas”, de Dimitri Cervo, além da “Missa Breve”, de Cláudio de Freitas.
Nascido em Belo Horizonte em 1975, Cláudio de Freitas é um dos novos talentos da composição erudita brasileira. Contrafagotista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, formou-se nos Estados Unidos e, de volta ao Brasil, obteve seu mestrado em Musicologia pela USP.

Museu Alfredo Andersen inaugura cinco exposições

O Museu Alfredo Andersen (rua Mateus Leme, 336), espaço da Secretaria de Estado da Cultura, deu início a cinco exposições. Homenageando Alfredo Andersen em seus tempos de professor, inaugura as mostras “O Precursor do Ensino na Arte do Paraná” e “Projeto Andersen na Escola”. Utilizando materiais como óleos, acrílicos, lápis e papéis colados sobre tela, Rones Dumke expõe suas obras em “A Arte Silenciosa de Rones Dumke”. A artista Soraia Savaris apresenta suas peças de cerâmica produzidas nos últimos três anos na exposição “Ser Fruto”. Além do artista Osvaldo Gaia, do Pará, com a mostra “Percepção”. As exposições permanecem no Museu até o dia 24 de outubro e a entrada é franca.

Obras de reforma do MuMA em ritmo adiantado

As obras de reforma do Museu Metropolitano de Arte de Curitiba – MuMA estão adiantadas, dentro do cronograma previsto pela Fundação Cultural de Curitiba. Pelas características da edificação e especificidades técnicas do espaço, com salas de exposições, teatro e cinema, a reforma do MuMA é uma das obras mais complexas em execução pela Prefeitura de Curitiba.
Orçada em R$ 2,17 milhões, a segunda fase dos trabalhos teve início em janeiro. As obras compreendem a execução de pisos, forros e revestimentos, a colocação de vidros, portas e esquadrias, as instalações hidrossanitárias, de prevenção de incêndio e de águas pluviais, as instalações elétricas e telefônicas, a preparação do sistema logístico para equipamentos de informática. Também está sendo feito o tratamento acústico das salas onde vão funcionar o teatro e o cinema.
A terceira e última etapa da reforma será feita mediante novo processo licitatório, o que deve ocorrer ainda este ano. Na finalização serão colocados equipamentos e mobiliários, incluindo as poltronas do teatro e do cinema, e será feita a instalação dos sistemas de sonorização e de climatização.
As obras do MuMA tiveram início em dezembro de 2008. São quatro mil metros quadrados, onde vão funcionar três grandes áreas de exposições, duas salas de reserva técnica para abrigar o acervo de obras de arte do município, o Cine Guarani, o Auditório Antonio Carlos Kraide e a biblioteca, que já ocupavam o local antes da reforma. O espaço, entretanto, voltará a funcionar totalmente modernizado, atendendo todas as exigências de segurança do Corpo de Bombeiros e de acessibilidade para portadores de necessidades especiais – elevadores, rampas, banheiros adaptados e pista tátil.
A captação de recursos para as obras foi feita por transferência de potencial construtivo, nos termos da Lei nº 6.337/82 e decreto nº 380/93. O projeto de revitalização foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), em conjunto com a Fundação Cultural de Curitiba.

domingo, 22 de agosto de 2010

Sempre Não é Todo Dia - Oswaldo Montenegro


Senti teu cheiro na semente / Que a manhã me oferecia / Eu hoje acordei tão só / Mais só do que eu merecia / Eu acho que será pra sempre / Mas sempre não é todo dia.
Sempre não é todo dia apenas na rima do trovador. Sempre é intenso; sempre é pra vida toda; sempre não é de vez em quando...

Coral Brasileirinho mostra sua musicalidade no Rio de Janeiro

Na noite desta segunda-feira (23), o Coral Brasileirinho, grupo musical da Prefeitura de Curitiba, leva sua musicalidade ao Rio de Janeiro, na 3ª Mostra Brasil Juventude Transformando com Arte, que acontece no Teatro Carlos Gomes. O grupo curitibano, formado por 26 crianças com idades entre oito anos e 13 anos, preparou uma performance musical para encantar a plateia do evento que reúne jovens músicos de destaque em todo o país.

No repertório que o Brasileirinho interpretará estão obras de Guinga, Paulo César Pinheiro, Eduardo Dusek e Hélio Ziskind, sob a direção cênica do compositor Milton Karam e direção musical da cantora e violinista Helena Bel. O convite para participar do encontro foi confirmado por Jayme Vignoli, um dos mais importantes cavaquinistas e compositores brasileiros, que integra a equipe de curadores da Mostra Brasil.

Promovida pelo Centro de Estudos de Políticas Públicas – CEPP, a Mostra Brasil chega a sua terceira edição possibilitando a interação entre projetos originários de diversos estados. Assim, além de divulgar seu trabalho, o Brasileirinho terá a oportunidade de conhecer outras propostas musicais desenvolvidas em várias regiões do Brasil.

Com um histórico de 12 espetáculos temáticos, o Brasileirinho acumula mais de 120 canções brasileiras, com ritmos, estilos e gêneros bem diferentes. Em dezembro de 1996, o Coral Brasileirinho lançou seu primeiro disco, mas o talento dos jovens cantores também está registrado em participações nos CDs Curitiba Canta o Natal e Canções Curitibanas, lançados respectivamente em 1995 e 1997, pela Fundação Cultural de Curitiba, e nos CDs do 8º e 9º Encontro de Corais do Sesc da Esquina (1997 e 1998).

MON abre mostra fotográfica de Orlando Azevedo‏

Há anos o fotógrafo Orlando Azevedo (1949) produz marinhas, denominadas "arqueologia da morte", em que animais mortos e objetos em deterioração são recolhidos como “náufragos da existência”, como define o próprio autor. Trata-se de um olhar da morte como “a grande viagem da passagem e da vida”, na qual a fotografia, em um resgate da memória, promove a “ressurreição da extinção”.

A exposição Marinhas - Arqueologia da Morte- aberta no Museu Oscar Niemeyer até 21 de novembro - é composta por 33 imagens (1m x 1,30m), produzidas em papel Canson Rag Photographique, papel branco, 100% algodão. A historiadora portuguesa Maria do Carmo Séren explica que esta arqueologia de Orlando Azevedo reconstitui o que foi a vida e o que foi desejo, porque “insinua que o tempo foi interrompido, que a morte evidente dos restos apela para a vida que foi”.

Por outro lado, o fotógrafo admite que estabelece também uma “determinada e intencional ironia e crítica às acadêmicas marinhas”, no universo das artes plásticas. “As imagens possuem como não poderia deixar de ser um mergulho no ciclo da transformação e sua poética”.

Apartamento londrino de Jimi Hendrix será aberto ao público

O apartamento de Jimi Hendrix na zona central de Londres será aberto ao público em setembro para lembrar o 40º aniversário de sua morte.
Por 12 dias apenas os fãs de Hendrix poderão visitar o apartamento na região de Mayfair, onde ele compôs, tocou e recebeu convidados.
A abertura ao publico fará parte de uma mostra maior no Museu Handel House, intitulada "Hendrix na Grã-Bretanha", que vai incluir um casaco laranja e chapéu de aba larga usados pelo guitarrista em shows, além uma anotação rabiscada feita por ele com as orientações para chegar ao Festival da Ilha de Wight.
"Estamos satisfeitíssimos por abrir ao público o apartamento que foi uma verdadeira base para Hendrix durante sua programação, que parecia interminável, de turnês no Reino Unido e outros lugares", disse a diretora do museu, Sarah Bardwell.
O roqueiro, que morreu em setembro de 1970, aos 27 anos, alugou o imóvel por 30 libras (46 dólares) semanais, com a namorada inglesa, Kathy Etchingham.
A casa do nº 23 da Brook Street, hoje um só imóvel em conjunto com o nº 25, foi ocupada anteriormente pelo compositor George Handel, que criou seu "Messias" enquanto viveu ali.
"Hendrix na Grã-Bretanha" ficará em exibição até 7 de novembro e o apartamento será aberto ao público entre 15 e 26 de setembro.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

No cinema: O Último Mestre do Ar

Ar, Água, Terra e Fogo: quatro nações que deveriam viver harmoniosamente no mundo. Porém, há quase uma década, os guerreiros do Fogo travam uma batalha mortal para controlar os outros povos e mostrar seu poder e superioridade. A opção oferecida é a aniquilação ou a entrega e obediência.

Na busca pela liberdade e sobrevivência, as tribos contam com os poucos Dominadores que restam - pessoas que nascem com o dom de domar o elemento de sua respectiva nação. Mas a tentativa é em vão, já que os Dominadores do Fogo, respaldados por seu enorme exército, conseguiram eliminar a maioria dos adversários que representavam alguma ameaça a seus planos.

O único capaz de pôr fim a essa guerra é o Avatar - alguém com o poder de controlar os quatro elementos. Desaparecido há 100 anos, ele ressurge quando Katara (Nicola Peltz), uma Domadora da Água, e seu irmão Sokka (Jackson Rathbone) encontram o pequeno Anng (Noah Ringer). O garoto é mais do que O Último Mestre do Ar, ele é também o profetizado Avatar, que pode recuperar o equilíbrio entre os quatro povos. Mas, para cumprir sua missão, Aang precisa aprender a dominar suas habilidades, antes que seja tarde demais.

O filme é baseado na série do canal Nickelodeon Avatar: The Last Airbender. O diretor M. Night Shyamalan (Sexto Sentido), resolveu encarar o desafio de transformar 30 horas de história em um longa-metragem após assistir o seriado com suas filhas e enxergar nele um incrível potencial cinematográfico. O título inicial teve que ser alterado para não causar confusão com o filme de James Cameron.

Versão brasileira de um clássico de Moliére

Ele tem pavor de levar chifre e acredita que todas as mulheres inteligentes e belas traem seus maridos. Para se livrar do problema, adota uma menina e a cria na mais completa ignorância para que um dia ela seja sua esposa. O plano não dá certo: A menina se apaixona pelo filho do melhor amigo dele.
O assunto é atual, mas a história foi escrita por Moliére em 1662. A peça “Escola de Mulheres” foi traduzida por Millôr Fernandes e montada no Brasil com elenco formado, dentre outros, por Oscar Magrini, Erik Marmo e a curitibana Thais Pacholek.
“Escola de Mulheres” já passou pelo interior e capital de São Paulo, Rio de Janeiro, e chega a Curitiba neste final de semana. As apresentações acontecem no sábado (21h) e domingo (19h) no Teatro Fernanda Montengro (Shopping Novo Batel).
O personagem principal é Arnolfo, interpretado com trejeitos hilários por Magrini. "São 47 páginas de texto e cada um tem uma concepção da idéia central. Senti a necessidade de fazer essas coisas diferentes ao longo de cada apresentação", revela. Arnolfo tem tiques nervosos, não pára quieto e tem um comportamento tão engraçado que, mesmo sem falar, desperta o riso da platéia.
Quem interpreta Inês, a menina adotada, é Thaís. De acordo com ela, apesar da ironia ser presente nos textos de Moliére e de Millôr, o humor da peça é descarado.
Millôr ajudou a trazer para atualidade e para o "jeitinho brasileiro" os termos e causos do francês, facilitando o entendimento do público. "É maravilhoso. Nós que estamos todo dia ali apresentando, ensaiando, toda hora damos risada. Imagina como é para quem vê a peça pela primeira vez?", brinca.

Lady Kate “pagaaaano” no Guairão

Apenas uma aparição de pouco mais de dez minutos para que os bordões “Tô pagaaano!” e “Dinheiro eu tenho, só me falta-me o gramour!” caísse na boca do povo. A dona das pérolas é Lady Kate, personagem da atriz e humorista Katiuscia Canoro. A Comediante nasceu em Curitiba e começou a carreira no teatro em 1992.

De volta à terra natal, Katiuscia Canoro se apresenta ao lado de Marco Zenni, também ator e humorista, com a comédia “Tô Pagaaano!”, neste domigno, 19h, no Guairão.
O formato do show será um misto de stand-up com personagens. Além de Lady Kate, a atriz criou vários personagens a partir da observação do cotidiano e serão estes que estarão presentes no palco: uma reunião de figuras caricatas que se alternam contando suas histórias através do humor, que a consagrou como a melhor humorista do Brasil em 2009.

Marco Zenni também oferecerá uma demonstração de seus clássicos personagens inspirados no cotidiano dos paranaenses, como o guardador de carros “Craudio Latinha” além de apresentar o humor no estilo Stand up comedy, modalidade que conquistou o público com sua forma simples e direta, que baseia seus textos nas situações do cotidiano, sem figurinos, cenários ou sonoplastia.

Tudo tratado com muito bom humor e sagacidade, fazendo com que o público se identifique, vivencie as situações ao lado dos comediantes com a tônica principal: fazer rir.

Covello abre mostra fotográfica “Em branco e Preto”

O fotógrafo Julio Covello abriu a exposição “Em branco e Preto” no espaço cultural Beto Batata (rua Professor Brandão, 678). A mostra reúne 28 fotos produzidas nas décadas de 1980 e 90, e, segundo Covello, é um material antigo, de uma fase que gostava muito do que produzia, outro tipo de fotografia. “É um material que estava me instigando a mostrá-lo”, diz Julio.

Capturadas nas cidades de Paraty, Matinhos, Curitiba, São Paulo, Pinar Del Rio (Cuba), Londres e Avignon (França), as imagens - editadas pelo próprio fotógrafo, com auxílio de seu filho, Brunno Covello - retratam cenas do dia-a-dia, o ser humano, a geometria e o bom-humor. “A referência da exposição é justamente não ser um material de fotojornalismo. Este é um trabalho mais pessoal. São fotos pensadas, que eu namoro, mas que não tive a chance de editar anteriormente”, conta.

Ansioso com a estreia da exposição, que pode ser visitada até meados de outubro, o fotógrafo conta que o processo de montagem mexeu com sua autocrítica e possibilitou uma autoavaliação. “As fotos foram selecionadas pela qualidade e composição das cenas. É um material que busca trazer reflexão para as pessoas, por isso a seleção mais rigorosa. Agora fica a expectativa de saber se os visitantes irão gostar. Espero que sim”, comenta Julio.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

vozdemulher


Gal Costa canta "A Linha e o Linho", de Gilberto Gil.

João Donato: 60 Anos de Vida e Obra

A Caixa Cultural apresenta, de 20 a 22 de agosto, o espetáculo “João Donato: 60 Anos de Vida e Obra”, que revela a vida e a obra do compositor e pianista acreano considerado o precursor da batida da bossa nova. No primeiro momento do show, o jornalista e crítico musical do jornal O Globo, Antônio Carlos Miguel, comandará um talk show em que Donato, ao piano, contará as suas histórias como músico e as histórias das suas músicas. O segundo momento conta com a presença de dois dos melhores instrumentistas brasileiros e parceiros de João Donato nos palcos há 30 anos: Robertinho Silva (bateria) e Luiz Alves (contrabaixo) para uma representação musical destas narrativas.
Influenciado por uma diversidade de gêneros, incluindo jazz, baião, bossa nova e funk, João Donato esteve sempre com os ouvidos atentos aos sons emitidos em todos os cantos do planeta e esteve presente, dá década de 50 em diante, em todos os movimentos que renovaram a música brasileira, contribuindo com suas composições, seu piano e seus arranjos.

Oswaldo Montenegro no Guairão

O cantor e compositor Oswaldo Montenegro traz ao Guairão, neste sábado (21), o seu novo show "Quebra-Cabeça Elétrico". Nesse trabalho, o cantor se apresenta com banda e arranjos pesados, trocando a viola de 12 pela guitarra e misturando a aridez nordestina que o impregnou em Brasília com o rock que sua geração absorveu. No repertório, estão presentes grandes sucessos como: “Lua e Flor”, “Léo e Bia”, “Intuição” e “Bandolins”, que deixam clara a sua marca como poeta e compositor.
Oswaldo Montenegro, sempre visto como grande intérprete e compositor, apresenta também canções do amigo Alceu Valença, além dos quase contemporâneos Belchior, Ednardo e Fagner.
Sua banda é formada por Caíque Vandera nos teclados, Luciano Leal no baixo, Alexandre Reis na guitarra, Pedro Mamede na bateria e Madalena Salles na flauta e teclado.

Cameron Diaz é celebridade mais perigosa na Internet, diz estudo

Ela pode ser conhecida por suas risadinhas divertidas e sua beleza sexy, mas, agora, a atriz de cinema Cameron Diaz se tornou também a celebridade mais perigosa da Internet.
Cameron, de 37 anos, lidera a lista das celebridades mais perigosas de serem buscadas online, à frente de Julia Roberts, a segunda colocada, informou a empresa de segurança de computadores McAfee. A celebridade mais perigosa do ano passado, Jessica Biel, está em terceiro lugar este ano.
Um em cada dez sites com informações sobre a estrela de "Encontro Explosivo" traz software malicioso criado para infectar computadores e roubar dados de usuários, diz uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela McAfee.
Os criadores de softwares maliciosos usam as celebridades como iscas para incentivar fãs e outros a clicar sobre links e descarregar conteúdos aparentemente inócuos, contendo programas que roubam senhas e outras informações particulares, disse Dave Marcus, diretor de pesquisas de segurança dos Laboratórios McAfee.
"Eles sabem que as pessoas querem ter proteções de tela com pessoas famosas. Acompanham os temas que estão bombando na Internet e criam seus conteúdos tóxicos de acordo com isso", acrescentou Marcus.
"Isso está ligado a uma tendência mais ampla de uso de iscas de engenharia social. Muitas vezes um cibercriminoso garimpa o Twitter ou rastreia o Google Tendências para contaminar esses links. Está muito claro que eles usam temas populares na mídia como iscas", afirmou ele.
A supermodelo Gisele Bündchen é o quarto nome na lista das celebridades perigosas, seguida por Brad Pitt, um dos dois homens a constar entre os Top 10. "Historicamente falando, Brad Pitt é uma das celebridades mais perigosas para se fazer buscas. Ele está sempre entre as primeiras", disse Marcus.
A ex-modelo da Victoria's Secret Adriana Lima é a sexta na lista, seguida por Jennifer Love-Jewitt e Nicole Kidman, empatadas no sétimo lugar. Tom Cruise foi o oitavo colocado, seguido por Heidi Klum e Penelope Cruz empatadas no nono. Anna Paquin, estrela do sucesso de TV "True Blood", completa os Top 10.
É a quarta vez que a McAfee publica uma lista anual de indivíduos perigosos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Duetos famosos nas vozes do Brasileirão

O Vocal Brasileirão, grupo mantido pela Prefeitura de Curitiba, faz uma visita ao repertório de duetos que marcou a música brasileira, no espetáculo que apresenta às 20h de sábado (21) e às 19h de domingo (22), no Teatro da UTFPR – Universidade Tecnológica do Paraná (Avenida Sete de Setembro, 3.165 – Centro). De Sinhô a Chico Buarque, passando por Ary Barroso e Tom Jobim, o programa contempla as mais diversas fases e estilos da história da canção popular. A regência e a direção artística estão a cargo de Vicente Ribeiro.

As canções feitas originalmente para cantar a dois foram especialmente arranjadas para a formação do Brasileirão. No início da elaboração do show, e durante os ensaios, a ideia de subir ao palco para interpretar as músicas foi sendo aperfeiçoada. O grupo acabou criando personagens para cada música do show. O malandro, o almofadinha, a solteirona, a fofoqueira ganharam figurinos. Vicente Ribeiro, diretor artístico do grupo, conta que “não é um show exatamente cênico, mas tem fortes elementos teatrais”.

Vicente organizou os arranjos de modo a sempre haver um dueto em determinado trecho da música, que, em seguida, ganha os naipes do vocal completo. É o que acontece, por exemplo, em Tereza da Praia, de Billy Blanco. O Brasileirão interpreta a música que fala de dois homens brigando pela mesma mulher e que ficou conhecida pela interpretação de Dick Farney e Lúcio Alves, numa gravação de 1954.

As músicas interpretadas pelos duetos e “resgatadas” pelo Vocal têm perfis bem diferentes, mas ganham unidade em função do tema: todas falam de relacionamentos amorosos, umas com tons mais engraçados, outras nem tanto, como Pedaço de Mim, gravada por Chico Buarque e Gal Costa nos anos 90.

No espetáculo também há uma referência aos anos 30, que fica por conta da canção de Lamartine Babo, “Joux Joux e Balangandãs”, gravada por Mário Reis e Mariah. Nos anos 70, nas vozes de João Gilberto e Rita Lee, a música que fala de um amor à distância, ganhou uma nova roupagem.

Propaganda de Asterix comendo McDonald's enfurece franceses

Uma nova propaganda do McDonald's com o campeão gaulês Asterix comendo hambúrguer e batata frita causou indignação entre puristas do quadrinho francês, que consideraram o anúncio um insulto contra o patrimônio nacional.
O outdoor mostra o valente gaulês e seus amigos comemorando seu tradicional banquete na rede de fast-food - com o bardo Chatotorix, como sempre, amarrado a uma árvore ao lado de fora.
"Meu herói de infância sacrificado como um porco selvagem! O que vem depois? Tintin comendo no Subway?", escreveu um blogueiro com o apelido de "sirchmallow".
"Que irônico, o invencível gaulês fazendo propaganda para os invasores", disse outro comentário enfurecido no Twitter.
O anúncio é um de três criados pela agência de publicidade Euro RSCG para a campanha do McDonald's "Venha como você for",
Os outros usaram a Cinderela chegando ao "drive-thru" do McDonald's em uma abóbora, e o personagem com máscara de fantasma de "Pânico" comendo um Big Mac.
O McDonald's tem sido alvo frequente do sentimento anti-americano na França, e tem sido visto por muitos como símbolo da ameaça à cultura e culinária francesas imposta pela globalização e a junk food.
Essa não é a primeira vez, no entanto, que o Asterix foi submetido às forças do capitalismo. Em 2001, o McDonald's o contratou para substituir Ronald McDonald em sua campanha de marketing, na época de lançamento do filme Asterix e Cleópatra.

Uma loira fantasma no Teatro Lala Schneider

As lendas urbanas trazem mistério ao cotidiano de uma cidade e, em Curitiba, uma das mais conhecidas é a da loira fantasma. Os mais antigos contam que uma jovem loira, muito bonita, teria sido violentada e assassinada por um taxista. O fantasma dela veio para espalhar vingança e aterrorizar todos os taxistas da cidade. A história, que se espalhou de boca em boca por toda a cidade na década de 1970, conta que uma loira pedia um táxi. Ela pedia para fazer um trajeto que necessariamente passava por algum cemitério. De repente, a loira sumia de dentro do táxi.

"Eu vivenciei esta época quando era criança e as pessoas tinham pânico. As crianças tinham medo de loiras na rua. A minha tia, que é loira, não conseguia pegar táxi. Houve realmente uma época em que as loiras sofreram mais ainda", brinca o ator Rogério Bozza.

Ele traz a sua vivência para o personagem que interpreta na peça A Loira Fantasma, em cartaz no Teatro Lala Schneider. Bozza dá vida ao papel do delegado que investiga o caso, no espetáculo que tem texto e direção de João Luiz Fiani. A peça mostra a trajetória da loira, a sua morte e como ela teria se vingado de seu assassino.

"Eu não fiquei preocupado se a peça seria um drama, uma comédia. Queria recontar a lenda e há momentos de tristeza, de medo, suspense, mas também de muita risada", comenta Fiani.

“A Loira Fantasma” fica em cartaz no Teatro Lala Schneider (Rua Treze de Maio, 629) até o dia 29 deste mês. As sessões acontecem aos sábados e domingos, às 21 horas. Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada). Mais informações no site www.teatrolala.com.br.

Caixa traz 3 DVDs de faroeste de Sergio Leone

A caixa Trilogia do Homem Sem Nome (R$ 59,90) traz três DVDs dos seminais western spaghetti de Sergio Leone - "Por um Punhado de Dólares", "Por Uns Dólares a Mais" e "Três Homens em Conflito" -, realizados entre 1964 e 1966. Um por ano, com Leone surfando alegremente a onda de sucesso, com o velho faroeste reciclado no Velho Mundo, com toques grandiloquentes de "cinema de arte". E um ator, que se revelaria muito especial, o tal do homem sem nome, Clint Eastwood.

Clint criou um tipo ideal, cool, eterna cigarrilha nos lábios, olhos frios, um relâmpago no gatilho. Encaixou como luva (de caubói) na concepção dramática de Leone, que colocava lente de aumento no gênero por excelência do cinema americano e lhe dava tom expressionista. E, claro, uma comicidade que vinha pelo exagero. Não basta ao personagem de Clint ser rápido no gatilho ou corajoso - ele tem de mostrar destemor próximo da loucura e agilidade com as armas que ultrapassa o verossímil.

São assim as peças que compõem essa trilogia. No primeiro, "Por um Punhado de Dólares", Leone relê "Yojimbo" (1961), o clássico de Akira Kurosawa, fazendo de Clint um "caubói samurai" que destrói duas gangues, jogando uma contra a outra. Igualzinho à história do mestre japonês, com a diferença de que a arma agora é uma pistola e não a velha espada. Como no filme de Kurosawa, Clint é tão solitário quanto um "ronin", o samurai sem rei que erra em busca de serviço para sua arma. E acaba fazendo o bem ao livrar a cidadezinha dos malfeitores que a oprimem.

Em "Por Uns Dólares a Mais", Clint enfrenta Índio, o bandido mais temido da região. Mas terá de se haver com Mortimer (Lee van Cleef), também decidido a capturar Índio e ficar com o dinheiro da recompensa. No fecho da trilogia, "Três Homens em Conflito", Clint precisa se associar a dois bandoleiros (van Cleef e Elli Wallach) para tentar encontrar uma fortuna em ouro roubado. No pano de fundo, a Guerra Civil Americana. É o mais longo dos três (163 minutos) e alguém como Quentin Tarantino disse que era o filme mais bem dirigido que ele havia visto em toda sua vida.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Djavan lança novo disco


Desde o início de sua carreira, na década de 70, Djavan tem como marca o fato de cantar as próprias canções. Vez por outra ele releu obras de outros artistas, como “Smile”, de Charles Chaplin. Agora, ele resolveu se dedicar um CD inteiro à tarefa de interpretar composições alheias.
Ária, o CD no qual ele realiza o desejo de muitos fãs, é uma parceria do seu selo, o Luanda Records, com a gravadora Biscoito Fino, que se incumbirá da distribuição do produto nas lojas de todo o país. O álbum traz 12 faixas, entre as quais “Disfarça e Chora” (Cartola e Dalmo Castello), “Sabes Mentir” (Othon Russo, que faz parte da trilha da novela “Passione”), “Apoteose ao Samba” (Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola) e “Brigas Nunca Mais” (Tom Jobim e Vinícius de Moraes).
O disco também conta com canções de astros do naipe de Caetano Veloso, Cartola, Beto Guedes, Gilberto Gil, Edu Lobo e Chico Buarque. Uma das faixas é instrumental: “Treze de Dezembro”, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas.

Mostra reúne ilustrações feitas em mesas de restaurantes

O encontro mensal entre amigos ilustradores, cartunistas e desenhistas curitibanos é a origem da mostra “Costelão Ilustrado”, no Centro de Criatividade de Curitiba (rua Mateus Leme, 4700). Sob a coordenação dos ilustradores Laqua, Francis de Cristo, Rafael Mox e Marcelo Lopes, a exposição reúne trabalhos traçados em mesas de restaurantes da cidade, durante a degustação de uma costela. A informalidade dos desenhos, produzidos por um número crescente de participantes, pode ser conferida até o dia 8 de setembro de 2010, com entrada franca.

Inspirado na iniciativa paulista, batizada de “Bistecão Ilustrado”, o grupo acumula um ano de reuniões nos costelões 24 horas de Curitiba, com o objetivo de reunir amigos e interessados em bater papo, comer costela e desenhar. Aliás, os organizadores ressaltam que para participar não é necessário ser artista, basta querer e preencher um dos três requisitos: saber comer, saber conversar ou saber desenhar.

O suporte dos trabalhos são os papéis kraft deixados sobre a mesa, enquanto saboreiam a costela. A refeição inspira as criações realizadas com giz de cera e pastel, caneta nankim, lápis de cor, grafite e marcador, bem como recortes e colagens. Os participantes variam muito de encontro para encontro, mas todos são unânimes em destacar que o Costelão Ilustrado estreita amizades e abre possibilidades para quem está começando, além de permitir a troca de informações sobre o mercado de trabalho e técnicas.

Coro da Camerata apresenta poemas e canções alemãs

Obras de renomados compositores alemães, unindo música e poesia, estarão na voz dos integrantes do Coro da Camerata Antiqua de Curitiba, no espetáculo “Poemas e Canções Alemãs”, na próxima sexta-feira (20), às 20h, e sábado (21), às 18h30, na Capela Santa Maria - Espaço Cultural. O grupo, que hoje é conduzido pela maestrina Helma Haller, tem buscado em suas apresentações entrelaçar as diversas manifestações artísticas, e fará nesse espetáculo uma ponte entre a literatura e a música.

Nesse programa, em parceria com o Instituto Goethe de Curitiba, poderão ser apreciados poemas de Goethe, Uhland, Lessing e Geibel, entre outros grandes poetas germânicos, que serão apresentados em música de mestres como Haydn, Mendelssohn, Brahms e Schumann (cujos 200 anos de nascimento se comemoram em 2010). O concerto tem a “celebração” como tema, por celebrar-se a música, a diversão, a natureza e o amor. O programa encerra com as alegres Canções Ciganas de Johannes Brahms.

O público poderá perceber o sentido por trás dos poemas, alguns dos quais serão recitados na língua original e também numa versão para o português. Os poemas em alemão serão recitados por Claudia Roemmelt Jahnel, diretora do Instituto Goethe. As versões em português dos poemas serão narradas por Águeda Horn. Graduada em Letras pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, Águeda é aluna e bolsista do curso de alemão no Instituto Goethe.

O Coro – Citado pela imprensa europeia entre os dez melhores do mundo, o Coro da Camerata integrou o 18º Festival Corale Internazionale "La Fabbrica Del Canto", realizado na Itália, em junho do ano passado. Na ocasião, o coro curitibano levou quatro programas de repertório brasileiro diferentes para uma série de dez concertos pela região da Lombardia, com início na cidade de Legnano e término em Milão. A participação no festival resultou do sucesso obtido pelo grupo no 8º Simpósio Mundial de Música Coral, que aconteceu em Copenhague (Dinamarca), em 2008.

James Bond tinha algo de neofascista, diz John le Carré

James Bond não passa de um gângster que trabalharia para qualquer país que lhe oferecesse um suprimento regular de mulheres e Martinis secos, diz o escritor John Le Carré.
A popularidade do agente 007 pode estar maior que nunca, mas não com o criador de George Smiley.
Eis o que Carré tinha a dizer sobre James Bond nos anos 1960: "Não gosto de Bond. Não tenho certeza de que Bond seja um espião. Acho que, se estamos falando de literatura de espionagem, é um grande erro incluir Bond nessa categoria", falou o escritor em uma entrevista de 1966, aludindo ao personagem criado pelo escritor rival Ian Fleming.
"Me parece que ele é mais algum tipo de gângster internacional munido de licença para matar, como é dito. Ele é um homem inteiramente fora de qualquer contexto político. Por exemplo, não interessa em absoluto a Bond quem é o presidente dos Estados Unidos ou da União de Repúblicas Soviéticas".
A entrevista será exibida novamente na televisão nesta semana como parte do programa "In Their Own Words" (Nas próprias palavras deles), da BBC4, que revê imagens de arquivo de alguns dos maiores nomes da literatura britânica.
Mas isso foi em 1966, e agora é 2010.
"Hoje em dia eu seria muito mais condescendente", disse Le Carré à revista Radio Times, depois de assistir à fita da entrevista.
"Acho que perdemos os livros de vista, em favor das versões para o cinema, não?"
Os livros de Fleming e suas versões cinematográficas têm forte teor de violência e engenhocas diversas, diferentemente dos livros de Le Carré, que incluem "O Espião que Saiu do Frio" e "O Jardineiro Fiel".
"Na origem de Bond havia algo neofascista e totalmente materialista", disse Le Carré.
Le Carré, que nos anos 1950 e 1960 trabalhou para os serviços de inteligência MI5 e o MI6, também pôs em dúvida a credibilidade do protagonista sedutor dos livros de Ian Fleming.
"Eu sabia que tinha escrito sobre a realidade em 'O Espião que Saiu do Frio' e que o trabalho de Fleming foi uma criação fantasiosa intencional das experiências do próprio Fleming, criado quando ele estava em segurança em Nova York".

Astros do hip-hop 'diversificam' negócios para continuarem ricos

O astro do rap Jay-Z está no topo de uma lista dos rappers mais ricos em 2010, ganhando mais do que o dobro do que o seguinte do ranking, Sean "Diddy" Combs.
Shawn "Jay-Z" Carter teve renda pessoal de 63 milhões de dólares entre junho de 2009 e junho de 2010, de acordo com a Forbes.com.
Diddy ganhou 30 milhões de dólares, sendo seguido pelo rapper americano-senegalês Aliuane "Akon" Thiam, com 21 milhões de dólares. Apesar de condenado à prisão em março por porte de armas, o rapper nascido em New Orleans Dwayne "Lil Wayne" Carter apareceu em quarto lugar, ganhando 20 milhões de dólares, à frente do ícone do rap da Califórnia, Andre "Dr. Dre" Young, que ganhou 17 milhões de dólares.
Todos os astros do topo da lista compartilham uma estratégia comum: a diversificação.
Os rappers mais ricos ganharam dinheiro com propaganda de bebidas, marcas de roupas, nightclubs e pontas em filmes, além das turnês com shows e das vendas de disco.
Jay-Z é sócio da cadeia de clubes noturnos 40/40. Diddy faz propaganda para a vodca Ciroc e apareceu no filme "É muito rock, meu!". Dr. Dre e Lil Wayne têm selos de discos. Akon participou de uma campanha da Pepsi na Copa do Mundo.
O dinheiro de verdade não está na venda de discos, disse Zack O'Malley Greenburg, o escritor da Forbes que compilou a lista.
A lista completa dos rappers milionários pode ser encontrada no www.forbes.com/hiphop.

domingo, 15 de agosto de 2010

Slave to Love


No final dos anos 80, a música de Bryan Ferry embalou o caso de amor entre Kim Basinger e Mickey Rourke em "Nove e Meia Semanas de Amor". Dirigido por Adrian Lyne, o filme é um grande videoclip que mostra jogos sensuais cada vez mais difícieis de serem controlados.

Corrida presidencial

Com o traço de Aroeira.

Woodstock completa 41 anos

O mítico festival de Woodstock, que foi celebrado pela primeira vez em 1969 nos Estados Unidos e se tornou o símbolo de uma geração, completou 41 anos neste domingo, 15.

No dia 15 de agosto de 1969 o Woodstock abria as suas portas pela primeira vez, prometendo música, "paz e amor" durante três dias nos quais se reuniram milhares de jovens com vontade de mudar o mundo.

Considerado um dos melhores festivais de música da história, ele reuniu 500 mil espectadores em uma fazenda de Bethel, no estado de Nova York. Na época, os participantes pagaram o equivalente a US$ 6 por um dia no evento.

Inicialmente, o festival estava programado para ser realizado no povoado de Woodstock no Ulster County, mas devido aos protestos dos moradores, teve que ser transferido para um local em Sullivan County, também no estado de Nova York.

Cantores como Joe Cocker com seu inesquecível With a Little Help From My Friend, a cantora de origem hispânica Joan Baez, Janis Joplin, ícone do movimento hippie, e o guitarrista Jimmy Hendrix fizeram parte desse encontro que serviu de trilha sonora a toda uma geração e se transformou em um mito.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Zeca Baleiro e seu “Concerto” no Guairão

“Concerto” é um espetáculo em formato de recital, que Zeca Baleiro apresenta neste sábado, 21h, no Guairão. Ele é acompanhado de apenas dois músicos que se revezam em vários instrumentos: Swami Jr., violonista que vai dos clássicos à mpb, e Tuco Marcondes, músico chegado ao rock’n’roll, que integrou quase todas as bandas e turnês do artista.

No repertório, novíssimas canções autorais como “A Depender de Mim” e “Mais um Dia Cinza em São Paulo”; e muitas releituras de autores diversos: Camisa de Vênus, Cartola, Noel Rosa e Foo Fighters, entre eles.

O cd “Concerto” foi gravado ao vivo em março de 2010, em São Paulo, depois de um pequeno test-drive em Belém e Recife, em julho de 2009, e de permanecer em cartaz no Teatro Fecap/SP, por três semanas consecutivas, entre setembro e outubro. Normalmente os shows começam depois de lançado o disco. Mas neste caso inverteu-se o processo: o repertório foi amadurecido no palco e só depois é que surgiu o projeto de gravação de um novo álbum.

Em tempos de interatividade, outro dado interessante de “Concerto” é que o público teve direito de voto no repertório do disco. Das 20 canções apresentadas nos shows para gravação do cd, cada pessoa escolhia suas 14 prediletas numa cédula. O voto também podia ser feito no site do artista (www.zecabaleiro.com.br), mas nesse caso, como as pessoas não tinham visto o show, só podiam votar em 5 músicas. No momento de fechar o repertório do cd “Concerto”, Zeca Baleiro levou em consideração a escolha do público.

“Concerto” é o primeiro disco do artista a ser lançado por seu próprio selo, Saravá Discos, fato que inaugura uma nova fase na carreira de Zeca

Chuva de meteoros "abre" a sexta-feira, 13

Chuva de meteoros sobre o monumento de Stonehenge, localizado na planície de Salisbury, sul da Inglaterra

13 fatos sobre a sexta-feira 13

Dia do azar, dia para não sair de casa e não tomar decisões importantes. As lendas e fama de mau-agouro desta data acompanham as pessoas supersticiosas há séculos. Não se sabe ao certo o porquê da maldição deste dia, mas existem muitas histórias cercando a data e você pode conferir algumas abaixo:

1) Se você tem medo desta data, prepare-se. Nos próximos 15 anos teremos 32 sextas-feiras 13.

2) Para os cristãos o número 13 é amaldiçoado por este ser o número de pessoas na última ceia de Cristo e o 13º apóstolo (Judas) ter sido o traidor. O escritor Mark Twain foi também o 13º convidado de um banquete e quando abordado se isso lhe trouxe mau-agouro, simplesmente respondeu: "sim, porque só haviam 12 pratos de comida".

3) Para os romanos o número 13 significava morte, destruição e azar. Para a mitologia nórdica, em um banquete com 12 convidados, o deus Loki surgiu sem ser convidado e acabou causando a morte de Balder, e o número ganhou sua má-fama.

4) Ainda nos nórdicos, a sexta-feira foi batizada em louvor à deusa do amor e da beleza Frigga (daí as palavras friggadag e por conseqüência friday em inglês). Com a conversão deste países ao cristianismo, a deusa foi transformado pelos padres em bruxa e a lenda que se espalhou é que por vingança ela se reunia com outras 11 feiticeiras e o demônio, logo 13 à mesa, em seu dia.

5) Na numerologia, o número 12 representa algo completo (12 meses no ano, 12
apóstolos de Cristo, 12 deuses do Olimpo, 12 tribos de Israel, 12 horas no relógio), enquanto o 13 é uma transgressão a essa plenitude.

6) A sexta-feira é considerada maldita desde o século 14 com a obra Os Contos de Canterbury. Já a sexta-feira negra foi como o crash da bolsa de New York em 1929 ficou conhecido.

7) O medo da sexta-feira 13 se chama paraskevidekatriafobia, que se origina do grego Paraskeví (sexta-feira) e dekatreís (13).

8) Foi em uma sexta-feira, 13 de dezembro de 1968, que o governo militar decretou o AI-5 e trouxe azar para muita gente.

9) A Apollo 13 foi lançada às 13h 13 min, numa data cuja soma é 13 (11/04/70) e o acidente ocorreu em 13 de abril. Acontece que a tripulação teve a sorte de voltar viva para a Terra.

10) Fidel Castro nasceu numa sexta-feira 13 de agosto de 1926 e está aí até hoje dando dor de cabeça aos americanos. O famoso bandido Butch Cassidy nasceu num 13 de abril de 1866 e virou filme.

11) Nos Estados Unidos muitos hospitais e hotéis não possuem o 13º andar e algumas companhias aéreas não têm a 13ª fileira. Já na França, quando existem 13 pessoas a uma mesa, elas podem contratar um 14ª convidado profissional.

12) Segundo matéria da revista National Geographic de 2004, nos Estados Unidos cerca de 900 milhões de dólares são perdidos nas sextas-feiras 13, justamente devido às pessoas que se recusam a fazer qualquer tipo de negócio nesta data.

13) Não acredito em bruxas, massssssssss...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Censo


Com o traço do cartunista Duke.

No cinema: Os Mercenários

Barney Ross (Sylvester Stallone), Lee Christmas (Jason Statham), Yin Yang (Jet Li), Hale Caesar (Terry Crews), Toll Road (Randy Couture) e Gunnar Jensen (Dolph Lundgren) são Os Mercenários, um grupo especializado em resolver grandes intrigas internacionais com ações de extermínio.

Contratados pelo misterioso Church (Bruce Willis), sua nova missão é derrubar o ditador da ilha de Vilena, na América do Sul. Lá, o grupo descobre que a tarefa é mais perigosa do que parecia e resolve abandonar a missão. Porém Barney decide voltar à ilha para salvar Sandra (Giselle Itié), a revolucionária filha do general, que luta pela libertação do país, por quem se apaixonou. Seus fieis escudeiros não o abandonam e aceitam a missão, não por dinheiro, mas pela lealdade.

O filme de ação, explosões e pancadaria, também tem boas doses de humor, inclusive pelo fato de reunir no mesmo elenco atores famosos por participar de produções do mesmo estilo, como Lundgren (Rocky IV), Stathan (Carga Explosiva) e Bruce Willis (Duro de Matar), com direito à participação de Arnold Schwarzenegger (O Exterminador do Futuro).

No cinema: Aprendiz de Feiticeiro

Na ilha de Manhattan, nos dias atuais, vive Balthazar Blake (Nicolas Cage), um feiticeiro experiente que tenta proteger a cidade de seu arquiinimigo Maxim Horvath (Alfred Molina). Incapaz de cumprir essa tarefa sozinho, ele recruta Dave Stutler (Jay Baruchel) para ser seu protegido e Aprendiz de Feiticeiro na antiga luta entre o bem e o mal.

Dave, aparentemente, é um garoto normal, mas Balthazar vê nele um grande potencial. O feiticeiro, então, passa a ministrar um curso intensivo na arte e ciência da magia, para tornar o estudante seu aliado na luta constante contra as forças de Horvarth.

Enquanto Blake se prepara para a batalha, Dave logo entende que terá que reunir toda a sua coragem para sobreviver ao treinamento, salvar a cidade e ficar com a garota no final.

Dos mesmos criadores da franquia A Lenda do Tesouro Perdido, essa comédia de aventura épica é o sétimo filme em que Nicolas Cage trabalha com o produtor Jerry Bruckheimer, e o terceiro em parceria com o diretor Jon Turteltaub.

Marisa Orth está no Romance volume II

Dar risada da decepção amorosa sofrida e até brincar com o estereótipo da solteira que diz não precisar de companhia são alguns dos momentos inesquecíveis que Marisa Orth proporciona ao público no espetáculo Romance volume II, que reestréia em Curitiba nesta sexta-feira, 21h, no Teatro Positivo (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, Campo Comprido).

Vale do desespero ao tédio, para dar uma lavadinha na alma. Não poupo ninguém”, brinca a atriz e cantora, que apresenta 12 músicas marcantes da década de 70 e faz cada expectador lembrar suas experiências amorosas.

As primeiras músicas tratam de sedução e conquista. Depois entram as músicas sobre problemas na relação, seguidas de músicas de traição e tristeza. Por fim, as melodias que abordam o recomeço.

Não é explícito, mas é como se fosse a história de uma relação através das músicas, com palhaçada no meio, textos, histórias e participações da platéia”, explica Marisa. O espetáculo parte do princípio de que romances são iguais para todos, independente de idade, país ou sexo.

Todas as músicas foram escolhidas por ela e são muito conhecidas pelo público. “Fruto proibido”, de Rita Lee, “Minha fama de mau”, de Roberto e Erasmo Carlos e “Sofre”, de Tim Maia, são algumas delas. De acordo com a atriz, “Insanidade temporária”, de André Abujamra e Flávio de Souza, é o ponto alto da apresentação.

Escolhi muitas músicas dos anos 70, período que considero maravilhoso para a música brasileira e mundial. Além disso, por volta de 1978 eu comecei a entrar no mundo do romance e as músicas marcaram o meu tempo também”, conta a atriz.

“A Arte de Escutar” estréia no Guairinha

“A Arte de Escutar” é uma peça que conta a história de uma mulher que tem a qualidade de saber escutar. A personagem principal possui a característica de fazer com que as pessoas, mesmo desconhecidos, lhe contem seus segredos, sentimentos e histórias de vida. As apresentações acontecem no Guairinha (XV de Novembro, 971), sexta e sábado, 21h; no domingo às 19h

Hoje, as pessoas utilizam ferramentas de comunicação o tempo todo, falam de suas vidas e emitem opiniões em espaços públicos. Porém, apesar de falarem bastante, não têm tempo, disponibilidade e atenção para ouvir, também se mostrando muito desconfiadas”, afirma a autora carioca Carla Faour. “Acredito que o grande diferencial da comunicação é saber escutar. Algumas pessoas têm o dom de ouvir, despertam credibilidade e acabam sendo pólos de atração de outras que necessitam ser ouvidas. Com base nelas, criei a personagem principal da peça”.

Com direção de Henrique Tavares, “A Arte de Escutar” tem no elenco Carla Faour, Charles Paraventi, Flávia Fafiães, Isaac Bardavid, Juliana Guimarães e Thaís Portinho.

Matemáticos acham “número de Deus” para resolver o cubo mágico

Um grupo de pesquisadores americanos concluiu que é possível resolver qualquer combinação do quebra-cabeças conhecido como "cubo mágico" em apenas 20 movimentos ou menos.
O chamado "número de Deus" é o mais baixo desde que a busca pela solução mais rápida para o colorido enigma começou, há 30 anos.
Em 1981, o matemático Morwen Thistlethwaite chegou a um algoritmo capaz de resolver qualquer posição do cubo mágico em 52 movimentos. Desde então, o número vem sendo reduzido - a última vez, em 2008, para 22.
"Sabemos ao certo que o número mágico é 20", disse à BBC o matemático da Kent State University, Morley Davidson. Ele disse, entretanto, que a maioria das posições requer entre 15 e 19 movimentos.
Segundo ele, das cerca de 43 bilhões de combinações possíveis com o cubo, 100 milhões podem ser resolvidas com exatos 20 movimentos. O restante, com menos.
"Levou 15 anos após a introdução do cubo para encontrar a primeira combinação que provavelmente requeria apenas 20 movimentos para ser solucionada", disseram os pesquisadores, no site em que os resultados foram divulgados.
"É apropriado que, 15 anos mais tarde, provemos que 20 movimentos são necessários para qualquer combinação".
Também conhecido como cubo de Rubik, o cubo mágico foi inventando em 1974 pelo arquiteto húngaro Erno Rubik. Licenciado como brinquedo, o quebra-cabeças já vendeu desde então mais de 400 milhões de unidades no mundo, tornando-se um dos passatempos mais vendidos em escala global.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Prá Te Lembrar


Caetano Veloso cantando "Prá Te Lembrar", música de Nei Lisboa que fez parte da trilha sonora do filme "Meu Tio Matou um Cara".

Confirmado: Aeronáutica brasileira pronta para os OVNI

O Diário Oficial da União publicou ontem (10) uma portaria aprovada pela Aeronáutica, que regulamenta os procedimentos a serem efetuados no caso de aparecimento de "Objetos Voadores Não Identificados" (OVNI) no espaço aéreo brasileiro. Segundo a portaria, as atividades do Comando da Aeronáutica relativas ao assunto se limitam ao registro de ocorrências e ao trâmite para o Arquivo Nacional".

A portaria estabelece também que o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro "é a organização responsável por receber e catalogar os registros referentes a OVNI relatados, em formulário próprio, por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo e encaminhá-los regularmente ao Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc)".

Já o Cendoc será o órgão responsável por copiar, encadernar, arquivar cópias dos registros encaminhados e enviar, periodicamente, os originais ao Arquivo Nacional.

Tudo pelo voto: deputados continuam distribuindo títulos de cidadania

Os deputados aprovaram na última terça feira (3), em segunda discussão, o PL n.º 428/07, de autoria do deputado Fabio Camargo (PTB), que concede o titulo de Cidadão Benemérito do Estado do Paraná ao artista Diogo Portugal (foto). Nascido em Curitiba, Diogo é um dos nomes mais importantes da stand-up comedy - a chamada comédia de cara limpa, que não usa figurinos em seus personagens.

O parlamentar destaca que a homenagem é o reconhecimento ao talento do artista para criar textos originais, sendo rápido e com características de capacidade de improvisação durante suas apresentações, com muita presença de espírito e jogo de cintura.

O titulo de cidadão benemérito é concedido pela Assembleia Legislativa a quem merece reconhecimento, digno de honras, aplausos, por serviços importantes prestados a sociedade.

Museu tenta salvar vestidos de "E o Vento Levou"

(Reuters Life!) - O futuro é incerto para alguns dos vestidos extravagantes trajados por Vivien Leigh em "E o Vento Levou", num momento em que um museu norte-americano busca verbas para restaurar os vestidos do filme de 1939 premiado com vários Oscar.
O Centro Harry Ransom da Universidade do Texas, que adquire e conserva materiais culturais, lançou uma campanha pública para levantar 30 mil dólares para restaurar cinco dos vestidos da personagem Scarlett O'Hara.

Os figurinos fazem parte da coleção de David O. Selznick, o cineasta que produziu "E o Vento Levou" e outros clássicos, incluindo "Nasce Uma Estrela", "Rebecca, A Mulher Inesquecível" e "Duelo ao Sol".

"Os figurinos se encontram em estado frágil, sem condições de serem expostos atualmente", disse o centro em comunicado.

"Para que seja possível desfrutar dos figurinos de 'E o Vento Levou' por anos ainda, é essencial que eles passem por um trabalho de conservação e que sejam criados suportes feitos sob medida para sua exibição e armazenagem", acrescentou Jill Morena, assistente de figurinos da coleção do museu.

O Centro Ransom quer expor os figurinos em 2014, como parte de uma exposição comemorativa dos 75 anos de "E o Vento Levou", e também quer poder ceder os vestidos temporariamente a outros museus no mundo.