quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

História bíblica é a atração nos cinemas neste Natal

A superprodução “Êxodo: Deuses e Reis”, que relata passagens bíblicas é uma das quatro novidades nos cinemas curitibanos. Ao lado dela, a animação dos Estúdios Disney “Operação Big Hero”, a comédia dramática francesa “A Família Bélier” e a comédia nacional “Os Caras de Pau em O Misterioso Roubo do Anel”, com a dupla Leandro Hassum & Marcius Melhem. Continuam em exbibição os dramas “As Duas Faces de Janeiro”, “O Abutre”, “Uma Longa Viagem”, “Garota Exemplar” e “Relatos Selvagens”. A comédia “Quero Matar Meu Chefe 2” também é uma boa opção para estes feriados. Feliz Natal!!!!

A FAMÍLIA BÉLIER - Comédia dramática francesa estrelada por Louane Emera, Karin Viard, François Damiens e Luca Gelberg. Toda a família Bélier é deficiente auditiva, com exceção de Paula. A jovem de 16 anos é a intérprete oficial dos parentes e figura fundamental na administração da fazenda. Vive em função disso até o dia em que descobre ter um dom para o canto e decide participar de um concurso da Radio France, para desespero da família. Eric Lartigau (“Os Infiéis”) é o diretor e Louane Emera foi finalista do programa “The Voice” francês de 2012.
Indicação etária: 12 anos

ÊXODO: DEUSES E REIS - O diretor Ridley Scott (“Prometheus”) assina esta adaptação da história bíblica do Êxodo, segundo livro do Antigo Testamento. O filme narra a vida do profeta Moisés, nascido entre os hebreus na época em que o faraó ordenava que todos os homens hebreus fossem afogados. Moisés é resgatado pela irmã do faraó e criado na família real. Quando se torna adulto, Moisés recebe ordens de Deus para ir ao Egito, na intenção de liberar os hebreus da opressão. No caminho, ele deve enfrentar a travessia do deserto e passar pelo Mar Vermelho. No elenco, Christian Bale, Joel Edgerton, John Turturro, Ben Kingsley e Maria Valverde têm os principais papéis.
Indicação etária: 14 anos

OPERAÇÃO BIG HERO - Animação dos estúdios Disney, que se passa na híbrida cidade de San Fransokyo, Estados Unidos. Hiro Hamada é um garoto prodígio que, aos 13 anos, criou um poderoso robô para participar de lutas clandestinas, onde tenta ganhar um bom dinheiro. Seu irmão, Tadashi, deseja atraí-lo para algo mais útil e resolve levá-lo até o laboratório onde trabalha, que está repleto de invenções. Hiro conhece os amigos de Tadashi e logo se interessa em estudar ali. Para tanto ele precisa fazer a apresentação de uma grande invenção, de forma a convencer o professor Callahan a matriculá-lo. Entretanto, as coisas não saem como ele imaginava e Hiro, deprimido, encontra auxílio inesperado através do robô inflável Baymax, criado pelo irmão. A dupla Don Hall (“O Ursinho Pooh”) e Chris Williams (“Bolt: Supercão”) é responsável pela direção.
Indicação etária: Livre

OS CARAS DE PAU EM O MISTERIOSO ROUBODO ANEL - Comédia nacional dirigida por Felipe Joffily (“Muita Calma Nessa Hora”) e estrelada pelos globais Leandro Hassum, Marcius Melhem e Christine Fernandes. A socialite Gracinha de Medeiros contrata os atrapalhados seguranças Pedrão e Jorginho para tomarem conta do anel Tatu Tatuado de Topázio, uma herança de família, enquanto o objeto fica em exposição em um museu. Acontece que a joia é roubada e a dupla é acusada pelo furto. Para provar sua inocência, eles vão ter que enfrentar uma quadrilha de ninjas e até mafiosos portugueses, de olho no anel.
Indicação etária: 12 anos

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

“O Abutre” e as outras estreias da semana

Diferente das anteriores, esta semana tem apenas quatro novidades: os dramas “As Duas Faces de Janeiro” e “O Abutre”, o drama “Uma Longa Viagem” e a comédia nacional “A Noite da Virada”, com certeza o mais fraco lançamento da semana.
Continuam em exibição e são boas opções: “As Aventuras do Avião Vermelho”, “Mommy”, “O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos”, “O Mensageiro”, “Boyhood - Da Infância à Juventude”, “Sétimo”, “Garota Exemplar”, “Quero Matar Meu Chefe 2” e “Relatos Selvagens”. E duas pré-estreias, que entrarão em cartaz no dia 25: a aventura bíblica “Êxodo: Deuses e Reis” e o infantil “Operação Big Hero”, com a grife Disney.

A NOITE DA VIRADA - Adaptação da peça "O Banheiro", de Pedro Vicente, esta comédia nacional é o primeiro longa do diretor Fábio Mendonça, que vem de filmes publicitários e curtas (“Amsterdã). Durante uma festa de Réveillon na casa de Ana e Duda, o banheiro é o foco de todas as fofocas e polêmicas. É onde Duda confessa à esposa que vai deixá-la pela vizinha Rosa, que, por sua vez, leva um casamento bem monótono com Mario. É também onde Alê conta a Ana suas aventuras sexuais com o namorado, e onde um convidado traficante faz os seus negócios. Na noite da virada do ano, tudo pode acontecer. O elenco, encabeçado pelos globais Luana Piovani e Marcos Palmeira, conta também com Martha Nowill, Júlia Rabello, Paulo Tiefenthaler e João Vicente de Castro, entre outros.
Indicação etária: 12 anos

AS DUAS FACES DE JANEIRO - Baseado em obra de Patricia Highsmith, este suspense marca a estreia do roteirista (“Drive”) Hossein Amini na direção. Nos anos 1960, o jovem casal Chester e Colette decide fazer uma viagem de barco à Grécia. No local, eles conhecem Rydal, um guia americano que fala grego e decide ajudá-los no passeio. O que eles não sabem é que Rydal é conhecido por aplicar golpes nos turistas... Mas Chester e Colette também têm os seus segredos, e certa noite, quando o guia decide visitá-los em seu quarto de hotel, descobre o cadáver de um homem que Chester afirma tê-lo atacado. Sem saber como sair da situação, Rydal ajuda a remover o corpo. Logo, o trio acaba envolvido em um crime do qual não pode mais fugir. Viggo Mortensen, Kirsten Dunst e Oscar Isaac estão à frente do elenco.
Indicação etária: 12 anos

O ABUTRE - Suspense americano dirigido pelo veterano roteirista Dan Gilroy (“O Legado Bourne”). Enfrentando dificuldades para conseguir um emprego formal, Louis Bloom decide entrar no agitado submundo do jornalismo criminal independente de Los Angeles. A fórmula é correr atrás de crimes e acidentes chocantes, registrar tudo e vender a história para veículos interessados. Jake Gyllenhaal, Rene Russo, Riz Ahmed, Bill Paxton e Ann Cusack encabeçam o elenco.
Indicação etária: 14 anos

UMA LONGA VIAGEM - Drama dirigido por Jonathan Teplitzky, baseado num livro de memórias de Eric Lomax, recém-lançado no Brasil. Desde a sua juventude, Eric Lomax foi obcecado por trens. Ironicamente, ele foi capturado pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial e enviado à Tailândia para trabalhar no famoso trem Burma-Sião, o projeto tirânico que acabou com a vida de 250 mil homens. Neste local ele construiu um rádio para trazer notícias da guerra e secretamente desenhou um mapa dos trilhos. Por esta razão, Lomax foi brutal e incessantemente torturado e interrogado. Quem presenciou estas ações foi Nagase Takashi, um jovem soldado japonês que traduzia as questões do sequestrador e as respostas de Lomax. Cinquenta anos mais tarde, Lomax busca este homem e o encontra próximo à ponte do Rio Kwai. Mas o objetivo de Lomax, ao procurar Takashi, não é vingança; é a reconciliação. O elenco tem Nicole Kidman, Stellan Skarsgård, Colin Firth, Jeremy Irvine, Hiroyuki Sanada e Marta Dusseldorp, entre outros.
Indicação etária: 14 anos
Veja o trailer 

Museu Oscar Niemeyer realiza + Música em homenagem a Tom Jobim

O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza, nos dias 18 e 19 de dezembro (quinta e sexta), às 20 horas, o projeto “Tom do Brasil, a última edição de 2014 do + Música. A homenagem será ao maestro Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o Tom Jobim. O evento acontecerá no Auditório Poty Lazzarotto (capacidade para 372 pessoas).
A entrada é gratuita e o ingresso deve ser retirado na bilheteria do MON. Serão distribuídos até dois convites por pessoa. Cada bilhete retirado também vale uma entrada para visitar o museu até 18/01/15. A bilheteria funciona de terça a domingo, das 10h às 18h.
Os cantores Ane Adade, Bernardo Bravo, Fernanda Sabbagh, Levi Brandão e Suzie Franco e os músicos Vicente Ribeiro (violão), Fábio Cardoso (piano), Sandro Guaraná (baixo), Fernando Rivabem (bateria) e Clayton Silva (flauta) interpretarão músicas como “Águas de Março”, “Sabiá” e “Quebra Pedra”.
Tom Jobim nasceu no Rio de Janeiro em 1927, no bairro da Tijuca. Mudou-se com a família no ano seguinte para Ipanema, onde foi criado. Aprendeu a tocar violão e piano em aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafônica no Brasil. Foi compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone e um dos criadores e principais forças do movimento da bossa nova. Faleceu em Nova York em 1994. Neste mês completa-se 20 anos sem o músico.

+ Música - Criado em março de 2013 com a ideia de reunir artistas múltiplos (além de cantores, muitos deles também são atores, bailarinos, artistas visuais e compositores), o projeto abordou inúmeros estilos musicais e recebeu grandes nomes, como Karol Conka, Michele Mara, Jeff Sabbag, Endrigo Bettega, Kátia Drumond, Ricardo Verocai, MUV e músicos latino-americanos, além da velha guarda do jazz curitibano dos anos 1940 e 1950, como Gebran Sabbag, Fernando Montanari e Saul do Trompet, para contar diversas trajetórias da música mundial. Em 2014, o projeto integrou o Plano Anual do Museu Oscar Niemeyer e contou com patrocínio da UEGA (usina elétrica a gás de Araucária).


Artista paulistana abre exposição individual na Caixa Cultural Curitiba

“Uma arqueologia do avesso”. Assim a artista, educadora e autora de livros Edith Derdyk define o processo de realização de sua obra “Tábula”, uma sobreposição de imagens da primeira página do livro do Gêneses extraídas de cerca de 200 bíblias nos mais diversos formatos, edições e línguas. “O resultado é uma espécie de palimpsesto em que o texto se torna ilegível”, conta a artista.
A obra integra a exposição individual “Doublet_Páginas Móveis”, que reúne seis conjuntos de trabalhos, produzidos entre 1987 a 2014, que se relacionam por terem, como núcleo poético comum, a relação entre a palavra e a imagem. São obras realizadas em diferentes suportes, mídias e linguagens - de prints, objetos e livros de artista a vídeos e uma pequena instalação.

O efêmero e o permanente - Os livros de artista são a espinha dorsal que une as obras em exposição. O desejo de Edith de manipular estas publicações como objetos artísticos, e não só como meio de documentação, surgiu justamente da necessidade de registrar, em 1997, a realização de suas primeiras instalações – que são peças de natureza efêmera. “Estas imagens revelaram uma potência poética que as faziam sair do âmbito do mero documento. A partir desta constatação, comecei minha investigação e pesquisa sobre este gênero ‘livro de artista’”, conta.
Com poucas informações disponíveis no Brasil sobre este gênero artístico, Edith viajou para os Estados Unidos e Canadá para fundamentar sua pesquisa: foi artista residente no The Banff Centre, no Canadá, em 2007, e na The Rockefeller Foundation, nos Estados Unidos, em 1999. “Pesquisas sobre os livros de artista só tomariam impulso real e efetivo no Brasil a partir do livro Página Violada, de 2002, escrito por Paulo Silveira e editado pela UFRGS”, conta.

Desenho - Edith explica que a mostra Doublet_Páginas Móveis é mais um desdobramento de um processo de pesquisa e criação artística em que o desenho, matriz de todo o seu percurso artístico, é explorado em linhas e grafias sobrepostas. “Quando me dei conta de que o desenho é uma linguagem tão antiga e tão permanente, é o esqueleto da linguagem visual, bem como está presente em todas as áreas do conhecimento, comecei a organizar as ideias, reunir experiências relativas à educação e informações históricas”, conta.
Ela é autora de diversos livros de referência sobre o desenho como Formas de Pensar, O desenho da figura humana, Entre ser um e ser mil – o objeto livro e suas poéticas, Desenho Desenho. Disegno. Desígnio, Linha de Costura, entre outros.
A mesa, os instrumentos, os materiais, tudo o que faz parte do processo de produção das obras parecem interessar à artista. “Não separo processo de resultado, nem significante de significado - tudo se torna indissociável”, conta. Para ela, há na exposição um “acordo de convivência” entre “tudo aquilo que é efêmero” e “tudo aquilo que consagra o tempo”, simbolizados pelo objeto “livro” e sua gramática. Como em “Rasuras”, por exemplo, obra realizada com apoio da Bolsa Vitae, que a artista recebeu em 2002, uma série com cerca de 30 livros de artista instalados em duas mesas com fac-símiles. “O objeto livro reúne estes trânsitos, alia a memória e a imaginação, o processo e o registro, aqui entendidos como a gênese do pensamento”, explica.
Outra obra da artista, que recebeu o título “Mesa”, foi produzida em ferro e acrílico com diversos materiais. “A exposição foca o trânsito entre as palavras e as imagens e todos seus índices. Em ‘Mesa’, estes índices estão evidenciados pela presença de papéis velhos e novos, carvão, linhas, agulhas, materiais que se tornam fonemas ‘móveis’ para a construção da linguagem, que é fluida e mutável”, diz.
Os curadores Bruno Mendonça e Rafaela Jemene explicam que, para Edith, tudo começa neste espaço de trabalho: “Na poesia do fazer, o trabalho artístico emerge, sai da mesa para o mundo e muitas vezes, retorna para mesa; lugar onde é exposto; onde a materialização de um pensamento aparece, onde a linguagem se entrecruza com o espaço”.

Obra inédita - A exposição traz ainda as obras “Escaninho” e a inédita “Páginas Móveis”, formada por textos sobrepostos impressos em serigrafia sobre placas de acrílico, colocados na parede de maneira que as pessoas possam manipular e gerar relações combinatórias, explicitando as diferentes modalidades de leitura. Já “Onda Seca” e “Fôlego” são vídeos produzidos pela artista em parceria com o videoartista Raimo Benedetti.
 “Tábula”, que tem como temática o livro do Gêneses, é fruto de um tempo de pesquisa que nasceu da leitura do livro Cena de Origem, de Haroldo de Campos. “Ele traduziu o livro do Gêneses magistralmente, direto do aramaico, demonstrando que a palavra em ‘estado poético’ nasceu destes primeiros relatos míticos da origem do mundo”, explica Edith. A pesquisa lhe rendeu uma viagem de estudos à Jerusalém, em 2011, onde a teve acesso a manuscritos em museus e bibliotecas e conversou com linguistas e outros estudiosos.

Trajetória - Desde 1981, Edith Derdyk realiza exposições coletivas e individuais em espaços como o MAM-SP, o MAM-RJ, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu de Arte de São Paulo, o Centro Cultural São Paulo, o Instituto Tomie Ohtake, entre outras. No exterior, já esteve em países como México, EUA, Alemanha, Dinamarca, Colômbia, Espanha e França.
Dentre outros prêmios, a artista recebeu o Prêmio Revelação Fotografia Porto Seguro (2004), o Prêmio Bolsa Vitae e o Prêmio APCA (ambos em 2002), e o Prêmio Funarte Artes Visuais (2012). Sua obra faz parte de importantes coleções públicas como a da Pinacoteca do Estado de São Paulo e da Prefeitura de Nurnberg, na Alemanha.

A exposição de Edith Derdyk, pode ser visitada até dia 22 de fevereiro de 2015, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h; domingo, das 10h às 19h, com entrada franca.

Palácio da Liberdade voltará a abrigar o Museu da Imagem e do Som do Paraná

Na manhã desta quinta-feira (18), ocorreu a cerimônia de entrega da obra de restauro do Palácio da Liberdade, edifício histórico localizado na Rua Barão do Rio Branco, que é sede oficial do Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR) e estava fechado a mais de uma década. O MIS-PR deve abrir ao público em 2015, após todo o acervo ser transferido novamente para lá.
A solenidade contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana, do diretor do MIS-PR, Fernando Severo, da coordenadora do Patrimônio Cultural da SEEC, Rosina Parchen, do diretor da Albatroz Arquitetura Construção e Restauro, responsável pela obra, Claudio Maiolino, além de representantes de entidades ligadas ao audiovisual, funcionários do MIS-PR e convidados.
Para o secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana, a volta do MIS-PR à sede oficial engrandece ainda mais o museu. “Hoje estou feliz de estar entregando este espaço restaurado, mas ao mesmo tempo um pouco triste por ver que um equipamento cultural tão importante ficou fechado por tanto tempo por falta de manutenção e conservação. Um espaço cultural só tem função se estiver disponível para a população, apenas assim ele cumpre o seu papel. Tenho certeza de que em breve o MIS-PR estará de volta à sua sede, exercendo sua função de ser um centro de formação, debate e difusão das questões relativas ao audiovisual do Paraná”, disse.
De 1989 até 2003, enquanto esteve no Palácio da Liberdade, o MIS-PR promoveu cursos e palestras com profissionais renomados na área do audiovisual, como Mauro Alice e Walter George Durst. Além disso, mostras importantes estiveram em cartaz no museu, por exemplo, a exposição de fotos de Marlene Dietrich, Dario Vellozo e Chico Nogueira. Como ocorreu no passado o museu irá retornar a programação que costumava ter, e que durante este período em que permaneceu fechado estavam sendo realizadas em espaços alternativos.
Segundo o diretor do MIS-PR, Fernando Severo, poder voltar a sede oficial é uma emoção. “Ver o prédio restaurado e saber que estamos voltando para cá é algo que nos comove e orgulha. Pessoalmente tenho uma relação muito forte com este lugar, pois foi o primeiro local em que trabalhei quando comecei minha carreira como cineasta”, comentou.
O museu possui um vasto acervo de filmes, fotografias, discos, fitas de áudio e vídeo e equipamentos de som e imagem, contando com uma biblioteca especializada com mais de dois mil livros e periódicos sobre cinema, fotografia, música, memória e áreas afins. Esse acervo, que conta uma boa parte de nossa história, é alvo constante do interesse de pesquisadores de diversas áreas, que tem acesso a qualquer item mediante solicitação prévia.
A coordenadora do Patrimônio Cultural da SEEC, Rosina Parchen, falou sobre a importância histórica da construção, que já foi sede do Governo do Estado. “A importância histórica do Palácio da Liberdade é imensurável, ele é inclusive tombado por esse motivo. Então, preservar construções como esta significa mesmo resguardar a memória do Paraná”, disse.
O diretor da empresa responsável pela obra, Claudio Maiolino ressaltou que “o edifício estava bem degradado em função do abandono por anos, mas em geral toda obra é uma incógnita. A 1ª fase foi a mais difícil porque havia problemas estruturais sérios como o telhado com risco de queda, rachaduras, entre outros. A 2ª etapa foi mais tranquila porque já havíamos eliminado os riscos e começou o trabalho mais interno. Agora a obra está pronta, é preciso usá-la”.

Obras - Em 2012 a Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) promoveu, com recursos próprios, a primeira etapa dos reparos, com o reforço estrutural das fundações do edifício, a recuperação total da cobertura, um novo cintamento em concreto para reforço das paredes externas e internas, além da retirada dos pisos do pavimento superior e proteção de elementos decorativos para posterior recuperação, totalizando investimento de cerca de R$ 400 mil.
No fim de 2012 foi realizada a licitação para a segunda etapa dos trabalhos que englobaram a restauração completa do edifício. O projeto contemplou obras de recuperação de forros e pisos, das pinturas murais, além de novas instalações elétricas, hidráulicas, lógicas e sanitárias. Os sistemas de segurança e monitoramento, adequação ao novo uso com salas de exposição e pequeno auditório e pintura total do edifício também fizeram parte desta etapa. A realização desta intensa obra permite agora a reutilização do prédio pelo MIS-PR, que desde 2003 funciona em sede provisória, na Rua Máximo João Kopp, 274, bloco 4, no bairro Santa Cândida. Para os custos finais de restauro do prédio foi destinado um valor de R$ 1,355 milhão.

História - Construído entre 1870 e 1890 pelo engenheiro de origem italiana Ernesto Guaita para abrigar a residência de Leopoldo Ignácio Weiss e Izolina Izaura Carneiro Weiss, o edifício foi adquirido em 1890, juntamente com seu mobiliário, pela Fazenda Nacional, passando em 1901 à propriedade definitiva do Estado do Paraná.
De 1892 a 1938 o Palácio da Liberdade foi sede do governo paranaense. Posteriormente abrigou órgãos públicos como a sede da Chefatura de Polícia, de 1938 a 1942, e da Secretaria do Interior e Justiça, de 1942 até 1976.
Tombado pelo Patrimônio Cultural do Estado em 1977, também abrigou, de 1978 até quase o final da década de 1980, a Coordenação do Sistema Penitenciário (COSIPE) e, por último, a Defensoria Pública do Paraná.
Em maio de 1989 passou a ser a sede do Museu da Imagem e do Som do Paraná.

“A Linha Fria do Horizonte” promove show em Curitiba

Um passeio poético pela música e as paisagens do sul do Brasil, Argentina e Uruguai, centrado em um grupo de cancionistas que, com um trabalho moderno e original, ressignificam a milonga e outros ritmos regionais. Cerca de 20 músicos que, de alguma forma, representam em sua obra o sentimento de viver e produzir a partir de uma geografia semelhante – plana, fria, de horizontes amplos –, ignorando as fronteiras entre os países.
Assim pode ser descrito o documentário musical “A Linha Fria do Horizonte”, do curitibano Luciano Coelho, que após três anos de produção estreou em julho de 2014 na TV fechada, na programação do Canal Brasil. Até então exibido somente no circuito de festivais, além da televisão, o longa-metragem terá seu aguardado lançamento nacional em Curitiba, com diversas atrações musicais.
Na noite de 19 de dezembro, subirão ao palco do Teatro Bom Jesus os uruguaios Daniel Drexler e Dany López, o gaúcho Marcelo Delacroix e o argentino Pablo Grinjot, todos personagens de “A Linha Fria do Horizonte”. O espetáculo contará ainda com a participação especial de músicos curitibanos, como Grupo Fato, Juliana Cortes e João Triska.
Será uma noite de encontro entre amigos que se gostam, se respeitam e admiram”, diz Daniel Drexler, cujos discos mais recentes foram produzidos por Dany López, pianista de sua banda. Com Pablo Grinjot, Drexler também possui uma longa amizade e parceria musical, levada ao palco no show Micromundo-Rocha. Já com Marcelo Delacroix, a relação começou no camarim de um show de Vitor Ramil e se estendeu durante o concerto POA-Montevideo Sin Fronteras, apresentado no Teatro Bourbon Country, na capital gaúcha, e no Teatro Solís, em Montevidéu. Delacroix ainda mantém com Dany López o projeto Canciones Cruzadas, em que cada músico relê as composições do outro em sua própria língua, simbolizando o intercâmbio cada vez maior entre os artistas da região.
Antes do show haverá a projeção do longa-metragem, que estará à venda em DVD. “A Linha Fria do Horizonte” também poderá ser adquirido pela página do Facebook do filme - www.facebook.com/LinhaFria.
O Teatro Bom Jesus está situado na Rua 24 de Maio, 135, Centro, tem capacidade para 658 pessoas e a entrada para o evento é gratuita. Mais informações: 2105-4034.

Colômbia irá imprimir cédulas com rosto do escritor García Márquez

(Reuters) - O Banco Central da Colômbia irá imprimir cédulas para homenagear Gabriel García Márquez, o mais cultuado escritor do país, que morreu em abril e que é visto como o pai do estilo literário conhecido como realismo mágico.
O Congresso colombiano aprovou na terça-feira (16) um projeto de lei instruindo o banco a estampar a imagem de “Gabo”, como ele era afetuosamente chamado, nas próximas notas que produzir. A lei também exige que certos locais de sua região natal sejam preservados para o turismo.
O escritor prolífico, que começou a carreira como repórter de jornal, ficou famoso por sua obra-prima “Cem Anos de Solidão”, que lhe garantiu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Credita-se a ele ter despertado a América Latina para milhões de leitores com suas histórias de amor e saudade.
Gabo deixou uma coleção extraordinária de obras literárias e jornalísticas, cuja distribuição, leitura e estudo devem ser ativamente divulgados”, teria dito o congressista Antenor Durán segundo o jornal El Espectador.
García Márquez morreu aos 87 anos em sua casa na Cidade do México depois de sofrer durante algum tempo com uma pneumonia. Seus arquivos, incluindo manuscritos, álbuns de foto, máquinas de escrever e computadores, foram adquiridos pela Universidade do Texas no mês passado.
A maioria das cédulas de peso colombiano trazem imagens de pessoas que foram importantes na luta pela independência da Espanha no século 19. O poeta romântico Jorge Isaacs é retratado na maior nota em circulação, no valor de 50.000 pesos (20,44 dólares).

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Museu Paranaense terá aplicativo de tour virtual e áudio tour

O Museu Paranaense lança nesta quinta-feira (18), às 17 horas, o aplicativo de tour virtual e áudio tour. O espaço será o primeiro do Paraná a ter essas tecnologias disponíveis. Com elas os usuários poderão acessar informações sobre a história do mais antigo museu do Paraná, do prédio em que está instalado - o Palácio São Francisco/Garmatter - e de muitos objetos em exposição.
Desenvolvido em parceria com a Index Informações Integradas, o sistema foi preparado para funcionar em smartphones e tablets. Para isso, uma rede sem fio está sendo providenciada para que os visitantes possam acessar com seus próprios equipamentos as informações em português, inglês e espanhol. Uma versão em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) estará disponível em breve.
O projeto foi viabilizado por meio dos recursos do Prêmio Modernização de Museus – microprojetos, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), do qual o Museu Paranaense foi um dos vencedores em 2012.
Na ocasião ocorre também o lançamento de três novas edições da Coleção Teses do Museu Paranaense: “O diário de uma imigrante britânica no Paraná”, de Ana Maria Rufino Gillies; “Outras narrativas da nacionalidade: o movimento do Contestado”, de Liz Andréa Dalfré, e “Fragmentos de História: passados possíveis no discurso da arqueologia histórica”, de Martha Helena Loeblein Becker Morales.


Trio Quintina convida saxofonista Marcio Schuster para show no Paiol

O Trio Quintina se apresenta nesta terça-feira (16), às 20h, no palco do Teatro do Paiol, como parte do projeto Terça Brasileira. Para este espetáculo, o trio traz como convidado especial o saxofonista Marcio Schuster. A parceria foi feita devido a uma grande afinidade musical e com o objetivo de apresentar um concerto com um foco maior na música instrumental.
O saxofone de Marcio traz ao conjunto composições modernas e ousadas. O show alterna ritmos como o choro, baião, frevo, valsa e samba. O repertório passeia pelos clássicos da MPB, como “Gargalhada”, de Pixinguinha, “O vôo da mosca”, de Jacob do Bandolim, “Baião de Lacan”, de Guinga e “Asa Branca”, de Luís Gonzaga.

Trio Quintina - O grupo surgiu em 1997 e fez sua estreia oficial em fevereiro de 1998. Conforme a banda foi difundindo seu trabalho, novas propostas foram surgindo e o grupo ganhou o reconhecimento do público e uma ótima circulação na cena cultural curitibana. Em fevereiro de 2014, estreou o espetáculo “Samba Erudito”, em homenagem ao compositor Paulo Vanzolini. Em março do mesmo ano gravou o DVD do show ao vivo “Quintina Orquestra Trio” e viajou para Paris e Londres para participar do Festival de Choro nas duas cidades.
O nome da banda quer transmitir a ideia da multiplicidade de 5 em 3 – cinco elementos musicais (violão, guitarra, flauta, percussão e voz) executados por apenas três músicos. Foram acrescentados aos elementos iniciais vários outros instrumentos como o cavaquinho, o violão de 7 cordas, o sax tenor, o sax alto, o clarinete, o flautim, a bateria, além de uma gama de instrumentos de percussão. Somados a todos os elementos vem as composições, os arranjos e a orquestra de três músicos.
Os ingressos para o show do Trio Quintina e Marcio Schuster custam R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia).


Ná Ozzetti apresenta no Paiol canções do disco "Embalar"

A cantora e compositora paulistana Ná Ozzetti apresenta nestas quarta e quinta-feiras (17 e 18), às 21h, no Teatro do Paiol, o show "Embalar". O espetáculo traz as canções do álbum lançado em 2013, o terceiro com a banda formada por Dante Ozzetti (violões), Mário Manga (guitarras e violoncelo), Sérgio Reze, (bateria e gongos melódicos) e Zé Alexandre Carvalho (contrabaixo acústico).
O disco contém oito faixas. Quatro das composições são de Dante Ozzetti - três delas em parceria com Luiz Tatit (“Embalar”, “Musa da Música” e “As Estações”) e uma com Makely Ka (“Nem Oi”). Ná Ozzetti compôs as outras quatro, cada uma com um parceiro diferente - Luiz Tatit (“Miolo”), Alice Ruiz (“Olhos de Camões”, a partir de um “poemontagem” sobre versos de Luis de Camões), Joãozinho Gomes (“Os Enfeites de Cunhã”) e Tulipa Ruiz (“Prá Começo de Conversa”).
Ná Ozzetti começou a carreira profissional em 1979, como integrante do Grupo Rumo, com o qual gravou seis discos, um DVD e realizou inúmeras apresentações. No decorrer de sua carreira trabalhou em projetos solo e com outros artistas, incluindo composições próprias em parceria com José Miguel Wisnik, Itamar Assumpção, Luiz Tatit, Dante Ozzetti, Suzana Salles e Alice Ruiz, entre outros.
Em 1995, pelo lançamento do CD “NÁ”, a cantora recebeu dois Prêmios Sharp: “Melhor CD” e “Melhor Arranjador” (Dante Ozzetti). Em 2000 recebeu o Prêmio de Melhor Intérprete por sua participação no Festival da Música Brasileira, da Rede Globo de Televisão, interpretando a canção “Show”, de Luiz Tatit e Fábio Tagliaferri. Em 2004, iniciou uma parceria com o pianista e compositor André Mehmari, em trabalhos como a participação no livro “Três Canções de Tom Jobim” (Editora Cosac & Naify), o CD e o DVD “Piano e Voz” (2005 e 2006) e uma série de apresentações.
Seu CD “Balangandãs” (2009), concebido com os músicos Dante Ozzetti, Mário Manga, Sérgio Reze e Zé Alexandre Carvalho, recebeu o Prêmio Bravo! Prime/2009 como “Melhor CD de Música Popular”. Com a mesma banda lançou em 2011 o CD “Meu Quintal” e em 2013 o álbum “Embalar”, que agora apresenta em Curitiba.
Os ingressos para as apresentações de Ná Ozzetti custam R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia).

Coral Nosso Canto apresenta auto de Natal brasileiro

O Coral Nosso Canto apresenta nesta terça-feira (16), às 20h, na Capela Santa Maria, um auto de Natal baseado em músicas do folclore brasileiro. O “Nosso Canto” é um projeto sociocultural, que oferece às pessoas da comunidade o ensino de técnica vocal e a prática de canto coral. Criado e dirigido por Eli Siliprandi, o projeto é desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba na Regional Boqueirão desde 1998. A entrada é franca.
O grupo coral tem se destacado não só pela qualidade sonora, mas também pela montagem de concertos cênicos. Para este final de ano, o grupo montou um auto de Natal que explora canções da religiosidade brasileira, todas de autores anônimos.
O regente Eli Siliprandi foi cantor do Coro da Camerata Antíqua de Curitiba, onde permaneceu até 2007. É bacharel em Canto pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, formado em 1991, na classe da professora Neyde Thomas. Fez curso de Regência Coral com Mara Campos, Gerard Galloway (Inglaterra), Jeofrey Mitchel (BBC Londres), curso de Madrigal com Roberto de Regina e Nicolau de Figueiredo.
Eli criou em 1998 o projeto Técnica Vocal e Canto Coral, implantado em julho do mesmo ano pela Fundação Cultural de Curitiba na Rua da Cidadania Regional Boqueirão. Em 2012, o projeto foi implantado em todas as regionais, em parceria com o ICAC – Instituto Curitiba de Arte e Cultura, recebendo o nome “Nosso Canto”. 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O fim da trilogia “O Hobbit” e muitos outros motivos para ir ao cinema

Mais uma semana com muitas estreias nos cinemas curitibanos. “O Hobbit – A Batalha dos Cinco Exércitos” toma conta da maioria das salas, mas sobra espaço para outras sete novidades. Temos, inclusive, uma aventura infanto-juvenil nacional baseado em obra de Érico Veríssimo, “As Aventuras do Avião Vermelho”. Continuam em exibição e são boas opções: “Boyhood - Da Infância à Juventude”, “Sétimo”, “Homems, Mulheres e Filhos”, “Garota Exemplar”, “Quero Matar Meu Chefe 2” e “Relatos Selvagens”. O clássico de Alfred Hitchcock, “Os Pássaros” faz sucesso em seu relançamento no Itau dos Shopping Crystal.

AS AVENTURAS DO AVIÃO VERMELHO - Baseado em romance de Érico Veríssimo, de 1936, o filme dirigido pela dupla Frederico Pinto e José Maia conta a história de Fernandinho, um menino de 8 anos, que perdeu a mãe há pouco tempo, tornando-se solitário, sem amigos e com problemas de relacionamento com o pai e na escola. Sem saber como lidar com a situação, o pai tenta conquistá-lo com presentes. Nada funciona até que ele dá para o filho um livro de sua infância. Encantado com a história, Fernandinho decide que precisa de um avião para salvar o Capitão Tormenta - aviador personagem do livro, que está preso numa montanha. A bordo do Avião Vermelho e junto com seus brinquedos favoritos, Ursinho e Chocolate, que ganham a vida com sua imaginação, Fernandinho visita lugares inusitados. O elenco tem Pedro Yan, Milton Gonçalves, Lázaro Ramos, Sérgio Lulkin e Zezeh Barbosa.
Indicação etária: Livre

AMOROSA SOLEDADE - Este é o filme argentino da semana. Nesta comédia romântica, Soledad é uma jovem que terminou há pouco tempo com Nicolás, seu namorado. Morando sozinha e trabalhando em uma loja de decoração, ela resolve que ficará uns três anos sem qualquer tipo de relacionamento. Até que, um dia, conhece por acaso um outro Nicolás, que se interessa por ela. A direção é da dupla Martin Carranza e Victoria Galardi e o elenco conta com Inés Efron, Nicolas Pauls e Fabia Vena. Ricardo Darín faz uma ponta.
Indicação etária: 10 anos

GRANDES AMIGOS - Comédia francesa que marca a estreia de Stephan Archinard na direção. Walter é um cinquentão que adora pescar, comer bem e beber bons vinhos. E gosta muito de seus amigos de infância, Paul e Jacques. Mas ama, acima de tudo, sua própria filha, Clémence, de 20 anos. A única coisa que Walter detesta é a mentira. Ele sempre acreditou que em todos os casos, a melhor coisa a se fazer é dizer a verdade. Mas um dia ele percebe que está errado. Gérard Lanvin, Jean-Hugues Anglade, Wladimir Yordanoff, Ana Girardot e Zabou Breitman estão no elenco.
Indicação etária: 14 anos

MOMMY - Drama francês dirigido por Xavier Dolan (“Eu Matei Minha Mãe”). Diane Despré viúva e sente-se sobrecarregada tendo que criar sozinha seu filho Steve, violento e problemático. Em um ato de coragem ela tira o garoto da escola e é surpreendida pela boa vontade da vizinha, Kyla, professora que demonstra interesse em ajudar a complicada família. Antoine-Olivier Pilon, Anne Dorval e Suzanne Clément estão à frente do elenco.
Indicação etária: 16 anos

O HOBBIT: A BATALHA DOS CINCO EXÉRCITOS - Terceira parte da adaptação do livro "O Hobbit", de J.R.R. Tolkien, para o cinema. Novamente dirigido por Peter Jackson, narra a história de Bilbo Bolseiro, que tem a missão de juntar-se ao mago Gandalf e aos treze anões para reconquistar o Reino dos Anões de Erebor do dragão Smaug. Depois de liberto, o dragão irá aterrorizar toda a população da Cidade do Lago, fazendo com que Sauron, o Senhor da Escuridão, volte à Terra-Média. O elenco tem Martin Freeman, Ian McKellen, Andy Serkis, Hugo Weaving, Christopher Lee, Ian Holm, Orlando Bloom, Stephen Fry, Luke Evans e Evangeline Lilly, entre outros.
Indicação etária: 12 anos

O MENSAGEIRO - Drama baseado em fatos reais dirigido por Michael Cuesta (“Instinto de Vingança”) e estrelado por Jeremy Renner, Rosemarie DeWitt, Ray Liotta, Tim Blake Nelson, Barry Pepper, Paz Vega e Andy Garcia. O jornalista Gary Webb trabalha em um pequeno jornal, que não costuma cobrir assuntos políticos. Acidentalmente, ele descobre documentos sigilosos sobre o governo americano e a guerra às drogas. Webb passa a investigar o caso e percebe que os próprios políticos americanos mantém acordos com traficantes da América Central para trazer crack para dentro dos Estados Unidos. Ele tenta tornar as suas investigações públicas para desmascarar o caso, mas passa a sofrer grande pressão para abandonar a história, tanto de seus editores quanto de políticos influentes, que não hesitam a usar todo o tipo de violência e pressão para eliminá-lo.
Indicação etária: 14 anos

O SENHOR DO LABIRINTO - Drama nacional dirigido por Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello, com Flavio Bauraqui, Maria Flor, Eriberto Leão e Irandhir Santos à frente do elenco. O longa revela a arte de Arthur Bispo do Rosário, sergipano esquizofrênico que passou boa parte de sua vida internado na colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro. Suas criações, como mantos e bordados, são consideradas obras de arte e já representaram o Brasil em evento internacional realizado em Veneza, na Itália. Dentro de seu mundo místico e imaginário, onde acreditava ser Jesus, Bispo era restritivo quanto aos que poderiam adentrar em suas "terras", como aconteceu com o guarda Wanderley, um de seus convidados de sempre.
Indicação etária: 12 anos

OUIJA – O JOGO DOS ESPÍRITOS - Primeiro longa dirigido pelo especialista em efeitos especiais Stiles White, este terror é estrelado por Shelley Henning, Olivia Cooke, Daren Kagasoff, Douglas Smith e Leigh Bush. O filme baseado no jogo de mesmo nome, utilizado para estabelecer comunicação com espíritos. De acordo com as regras do jogo, os espíritos fazem uma pedra se mover sobre letras em um tabuleiro, compondo frases destinadas aos jogadores. Uma garota morre misteriosamente após mexer com um tabuleiro espírita Ouija e quando seus amigos tentam usar o mesmo para tentar se comunicar com ela, abrem uma passagem para poderes malignos que irão provocar seus maiores medos.
Indicação etária: 14 anos
Veja o trailer 

Charme Chulo faz sua estreia no Teatro do Paiol

Reconhecido nacionalmente pela mistura entre rock e música caipira, o quarteto curitibano Charme Chulo fará no dia 14 de dezembro (domingo), às 19h, sua primeira apresentação no Teatro do Paiol. O show marca o lançamento da versão física do álbum “Crucificados pelo Sistema Bruto”, liberado para download desde novembro no site www.charmechulo.com.br. Além de executar boa parte das músicas do novo trabalho, o Charme Chulo promete incrementar a apresentação com convidados especiais e versões para músicas conhecidas em seu repertório.
A banda Charme Chulo iniciou as atividades em 2003 e logo se consagrou como uma das mais respeitadas e queridas bandas da cena roqueira curitibana e uma das mais representativas do cenário independente nacional, tendo participado de diversos festivais no país e feito shows em dezenas de cidades. Essa resposta positiva se deu graças à originalidade das músicas do grupo, que casam – de maneira bastante pessoal e nada dogmática – o pós-punk com a viola caipira, e também pelo carisma em cima palco, com destaque para o vocalista Igor Filus. Soma-se a isso dois discos muito bem recebidos – Charme Chulo, lançado em 2007, e Nova onda caipira, de 2009.
Ao longo de mais de uma década de estrada, o quarteto – formado também por Hudson Antunes (baixo), Leandro Delmonico (guitarra, viola caipira e vocais) e Dougas Vicente (bateria) – participou de eventos com nomes de peso, como Nação Zumbi e a banda americana Weezer. O grupo participou, em agosto de 2014, do projeto “Tem viola no rock”, patrocinado pela Caixa Cultural, no qual receberam como convidado o cantor Sérgio Britto, dos Titãs. Terceiro álbum da banda, o CD duplo Crucificados pelo sistema bruto (2014), confirma o prestígio e o local de destaque da banda no rock brasileiro contemporâneo.

O show da banda Charme Chulo é livre para todas as idades e tem ingressos a R$ 20,00.

Curitiba recebe 9ª Alto Juvevê Gastronomia em clima natalino

A Alto Juvevê Gastronomia vai se despedir do ano de 2014 de forma especial no próximo final de semana, nos dias 13 e 14 de dezembro. A nova edição contará com a participação de 20 empreendimentos curitibanos e chefs convidados que irão oferecer mais de 50 preparos. Com a proximidade do Natal, o evento proporcionará diversão às crianças com a presença do Papai Noel no dia 13, das 15h às 17h, e recreação infantil em um espaço exclusivo. Outro diferencial da nova edição da Alto Juvevê Gastronomia será a venda de flores e os mini cursos de cuidados com horta promovidos pela Esalflores, a maior floricultura e Garden Center do Sul do Brasil, que vai dar dicas importantes para as pessoas que queiram conhecer um pouco mais sobre flores e plantas. Quem quiser participar, precisa levar um vaso para que as plantas possam ser cultivadas. A última edição da Alto Juvevê Gastronomia no ano será realizada na Praça Brigadeiro Mário Eppinghauss, ao lado do Asilo São Vicente, entre as ruas Almirante Tamandaré e José de Alencar, das 11h às 19h. Os preços dos preparos variam entre R$ 5 e R$ 20. Mais informações no site www.altojuveve.com.br .

9ª de Beethoven encerra temporada da Orquestra Sinfônica do Paraná neste ano

A 9ª Sinfonia de Beethoven, considerada patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), encerra a temporada de 2014 da Orquestra Sinfônica do Paraná. Serão duas apresentações no próximo fim de semana – no sábado (13), às 20h, e no domingo (14), às 18h30, no Guairão. Os concertos terão regência do maestro Roberto Tibiriçá e a participação de quatro solistas e do Coro Novaphilarmonia.
A 9ª Sinfonia é a última obra completa do gênero escrita por Ludwig van Beethoven, o mais respeitado e influente compositor de todos os tempos. A partitura original datada de 1824 é uma das mais preciosas obras, declarada Patrimônio da Humanidade em 2002. Das 200 páginas do manuscrito, duas estão na casa da família do músico, em Bonn (Alemanha), e três na Biblioteca Nacional de Paris. A Sinfonia foi composta em 1824, três anos antes da morte de Beethoven, época marcada pela surdez e solidão do músico e, também, pela criação de suas mais grandiosas obras.
O intervalo de 12 anos que a separa da 8ª Sinfonia, concluída em outubro de 1812, e o fato de Beethoven estar completamente surdo ao compor a obra, faz da 9ª Sinfonia uma obra imortal. A partitura apresenta grande teor de dramaticidade e elevado nível técnico instrumental e vocal. Seu último movimento é o grande “Ode à Alegria” (Hino à Alegria), escrito para grande coro.
Participam deste concerto 68 cantores do Novaphilarmonia, orientados pelo maestro Emanuel Martinez, e os solistas convidados, Rosana Lamosa (soprano), reconhecida como uma das mais importantes sopranos brasileiras que se apresenta nos principais palcos de ópera do Brasil; Ana Lúcia Benedetti (mezzo-soprano), premiada em diversos concursos nacionais e internacionais; Paulo Mandarino (tenor), importante nome da música que se apresenta constantemente nos principais teatros brasileiros em óperas, concertos e recitais;e Savio Sperandio (baixo), premiado como “Melhor Intérprete de Canção Brasileira” no IV Concurso Internacional de Canto Lírico Carlos Gomes.

Os ingressos para este concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná é indicado para maiores de 7 anos e tem ingressos a R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia).

Chimarruts e Armandinho neste sábado na cidade para o “Curitiba Festival – Edição Verão”

Desembarcam neste sábado (13) em Curitiba, duas atrações de grande sucesso do pop/reggae nacional para o “Curitiba Festival – Edição Verão”: a banda Chimarruts e o cantor Armandinho. O evento acontece no Curitiba Master Hall e promete embalar os fãs com novidades da carreira e os grandes sucessos. A abertura será com a curitibana Namastê.
Com quase 15 anos de estrada e diversos hits na carreira, a banda Chimarruts, está com novidades que deve apresentar ao público curitibano, que resulta da parceria com James McWhinney, vocalista da banda Vibes Up Strong, membro original da Big Mountain. As bandas gravaram juntas as canções “One Big Family” e “Não Rola”. Além disso, brinda o público com o remake dos maiores sucessos da sua carreira, como “Chapéu de Palha”, “Iemanja”, “Deixa Chover” e “Versos Simples”. Em breve, a banda deve anunciar o novo DVD comemorativo aos 15 anos de estrada.
O cantor Armandinho, volta com o show baseado no novo álbum de carreira, “Sol Loiro”, lançado no mercado em janeiro deste ano. O novo trabalho reflete o notável amadurecimento explorando novas sonoridades, com um reggae, que aparece diluído em meio a violões folk, teclados cheios de groove, levadas de black music e guitarras roqueiras. Além da novidade, o cantor gaúcho também deverá apresentar os clássicos dos mais de dez anos de carreira, como “Ursinho de Dormir”, “Desenho de Deus” e “Semente”.

O Curitiba Festival / Edição Verão é indicado para maiores de 16 anos. Informações sobre ingressos: 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br.

Rede UCI exibe ao vivo a ópera “Os Mestres Cantores de Nuremberg” e o Ballet Bolshoi com “A Lenda do Amor”

O diretor musical do “The Metropolitan Opera” em Nova York, James Levine, conduz “Os Mestres Cantores de Nuremberg”, comédia cômica do compositor alemão Richard Wagner - de volta ao Met pela primeira vez em oito anos. A atração será exibida ao vivo de Nova York na rede de cinemas UCI - Estação e Palladium -, no sábado, 13 de dezembro, às 15h (horário de Brasília).
O fim de semana na UCI ainda terá a exibição do espetáculo “A Lenda do Amor” do Ballet Bolshoi no sábado, dia 13, e domingo, dia 14, às 15h30 (horário de Brasília). Filmado ao vivo em Moscou, a apresentação de 180 minutos faz parte da temporada 2014 da renomada instituição e tem como base o conto de fadas oriental sobre a czarina Mehmene Banu. Em Curitiba (PR), as sessões da ópera e do balé serão exibidas nas salas do UCI Estação e do UCI Palladium.
Em três atos, a ópera se passa em Nuremberg no século XVI, e conta a história do cavalheiro Walther von Stolzing (Johan Botha) que está apaixonado por Eva (Annette Dasch), a filha do rico ourives Pogner (Hans-Peter Konig). Mas o pai de Eva prometeu a mão da donzela ao vencedor do concurso de canto organizado pela confraria dos Mestres Cantores. Walther decide então apresentar-se nesse concurso apesar de ter apenas um dia para se preparar. O papel principal fica a cargo de Johan Reuter, que interpreta o poeta alemão Hans Sachs, que auxilia o mocinho na difícil missão.
Já o espetáculo do Bolshoi, dirigido por Yuri Grigorovich, retorna aos palcos após uma ausência de dez anos. As cenas contam a história da Rainha Mekhmene Banu. Os apartamentos reais estão mergulhados em luto porque Shryn, a irmã mais nova de Banu, está morrendo. A princesa só será salva se a rainha der a Shyrin sua beleza. A rainha Banu, então, decide se sacrificar, mas logo se arrepende quando fica desfigurada e Shyrin se apaixona por seu amante, o pintor Ferkhad. O balé é um dos primeiros trabalhos coreográficos de Grigorovich e seu enredo explora o conflito entre o amor e o dever.
Mais informações e ingressos: www.ucicinemas.com.br.

Com “Tchekov”, Ave Lola é indicada em 10 categorias ao Troféu Gralha Azul 2014

Na próxima terça-feira (16), às 20h30, acontece no Guairinha, a 35ª edição do Prêmio Gralha Azul. O evento, um dos mais importantes do Estado do Paraná, reúne os grandes nomes do cenário teatral da região que fizeram acontecer durante o ano de 2014. E a Ave Lola não poderia ficar de fora. Com 10 indicações, em diferentes categorias, a companhia comemora a fase e o sucesso do espetáculo “Tchekhov”, dirigido e adaptado por Ana Rosa Tezza, coordenadora e idealizadora do projeto. “É uma honra para gente. É a prova do reconhecimento. Além disso, essa é a chance da sociedade civil prestigiar as produções que se apresentaram no Paraná neste ano de 2014”, explica Ana.
Concorrendo as categorias de melhor Espetáculo, Direção, Atriz, Ator, Iluminação, Sonoplastia, Figurino, Cenário e Texto Original, o espetáculo “Tchekhov” foi encenado em três temporadas na Ave Lola, grande fomentador da cultura curitibana. A peça também foi apresentada no III Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos e em uma temporada de um mês no Sesc Santa, em São Paulo. Ana Rosa Tezza conta que as encenações que aconteceram fora do Paraná, trouxeram grandes frutos para 2015.  “Ano que vem estaremos nos apresentando em Manaus”, conta a diretora.
O espetáculo se desenvolve em dois atos. No primeiro, é retratada a saga de Aniuta, personagem do conto homônimo do dramaturgo Tchekhov. A jovem cigana, ameaçada, foge para Moscou e é acolhida por um estudante de medicina. Já no segundo ato, provocados pela dramaturgia de Anton Tchekhov, os encenadores Dantchenko e Stanislavski, membros do Teatro de Arte de Moscou, travam uma incansável busca por novos caminhos para a encenação teatral.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Biblioteca Pública entrega Prêmio Paraná de Literatura 2014

A Biblioteca Pública do Paraná (BPP) promove nesta sexta-feira (12), às 10h30, o evento de entrega do Prêmio Paraná de Literatura 2014. Estão programados um bate-papo com a três autoras vencedoras, lançamento dos livros premiados e sessão de autógrafos. A entrada é franca e o público que comparecer ao auditório da BPP recebe gratuitamente exemplares das obras ganhadoras. Participam do encontro o secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana, e o diretor da Biblioteca, Rogério Pereira.
Cerca de 650 autores de todo o país enviaram livros inéditos para a terceira edição do concurso. O júri apontou Operação Impensável, da paulista Vanessa Barbara, colunista do jornal O Estado de S. Paulo e da versão internacional do New York Times, como melhor romance. No Início, da carioca Adriana Griner, estreante na literatura, venceu a categoria de contos. E Fios, da também paulista Sônia Barros, autora conhecida no cenário infantojuvenil, foi o destaque na poesia.
Cada escritora receberá R$ 40 mil, além de ter sua obra publicada pela BPP, com tiragem de mil exemplares. Os livros serão distribuídos gratuitamente para todas as bibliotecas públicas do Paraná, além de escolas, universidades e pontos de cultura em todo o país.

Mais informações: www.bpp.pr.gov.br.

Pianista Bruno Hrabovsky faz recital com sucessos do rock nacional

O pianista Bruno Hrabovsky se apresenta nesta quinta e sexta-feira (11 e 12) no Solar do Barão – Sala Scabi, com sessões às 19h e às 20h30. Assim como em seu tradicional projeto “Rock ao Piano”, o repertório será apresentado usando apenas o instrumento acústico. O setlist conta com músicas de Raul Seixas, Legião Urbana, Nação Zumbi, ruído/mm e vários outros nomes do rock nacional.
Bruno Hrabovsky tem gravado desde 2009 muitas interpretações de músicas conhecidas, principalmente rock, divulgando-as através de seu canal no Youtube. Estudou piano dos 7 aos 22 anos com a professora Luciana Bissi. Desde 2013 está focado exclusivamente no piano, fazendo vários shows. Este ano já fez várias apresentações nos espaços da Fundação Cultural de Curitiba – a primeira com clássicos da música brasileira, a segunda com temas de filmes e recentemente com os sucessos da banda Pink Floyd.
Os ingressos para a apresentação de Bruno Hrabovsky custam R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia).

Camerata Antiqua encerra 2014 com o Oratório de Natal de Bach

A Camerata Antiqua de Curitiba escolheu para encerrar a temporada de concertos deste ano a obra “Weihnachts Oratorium BWV 248” (Oratório de Natal), do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750). O espetáculo terá como maestro o belga Peter van Heyghen, especialista em música antiga, regente principal e diretor artístico da Orquestra Barroca Les Muffatti, em Bruxelas. As apresentações acontecem na Capela Santa Maria Espaço Cultural, às 20h do dia 12 (sexta-feira) e às 18h30 do dia 13 (sábado).
Também atuam como solistas nesse evento os cantores alemães Christine Hoffmann (soprano), Jan Kullmann (contralto) e Achim Hoffmann (baixo), mais o inglês Robert Buckland (tenor). Tanto o regente como os solistas estrangeiros vêm para o Brasil a convite da Camerata especialmente para esse concerto. No caso dos solistas alemães, é a primeira vez que se apresentam no país. Todos com sólidas carreiras na Europa, eles proporcionam para o coro da Camerata uma experiência inédita ao dividir o palco com os cantores curitibanos. O regente Peter van Heyghen já se apresentou com a Camerata no ano passado, num dos concertos da temporada de 2013.
A obra escolhida pela Camerata para encerrar o ano é uma das maravilhas do repertório barroco e revela a crença fervorosa e sincera das composições sacras de Bach. Com o evidente objetivo de celebrar o nascimento de Jesus Cristo, a peça finalizada em 1734 tem como texto básico trechos dos Evangelhos de Lucas e Mateus, complementado com versos do poeta Christian Friedrich Henrici, conhecido por "Picander".
Para executá-la, a Camerata estará sob o comando de um dos maiores especialistas na música antiga. As atividades musicais de Peter Van Heyghen são múltiplas. Como flautista, realiza concertos solo e turnês com o grupo de música antiga sediado em Antuérpia More Maiorum.É regente principal e diretor artístico da Orquestra Barroca Les Muffatti em Bruxelas. Realiza concertos com as orquestras barrocas dos Conservatórios de Bruxelas e Haia. Como professor de prática da performance histórica (renascentista e barroca), ensina nos departamentos de Música Antiga dos conservatórios de Bruxelas e Haia. Além disso, ele é regularmente convidado para dar palestras e ministrar masterclasses em conservatórios e universidades de todo o mundo. Desde 2012 ele é também Courtesy Professor of Musicologyda Universidade de Oregon (Eugene, EUA).
A temporada de concertos da Camerata Antiqua de Curitiba em 2014 foi patrocinada pelo Ministério da Cultura e pela Volvo.

Os ingressos para as apresentações da Camerata Antiqua de Curitiba custam R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia).

Museu Oscar Niemeyer recebe mostra sobre os 50 anos de carreira de Jaime Lerner

O Museu Oscar Niemeyer (MON) abre nesta quinta-feira (11), às 19h, a mostra “Das Vozes da Cidade”, sobre os 50 anos de arquitetura e urbanismo de Jaime Lerner. A exposição traz um panorama da carreira de Jaime Lerner, que no início de 1970, quando foi pela primeira vez prefeito da capital paranaense (1971-1975), projetou Curitiba como uma referência internacional, o que o tornou um dos nomes mais conhecidos e respeitados da arquitetura e urbanismo.
“Das Vozes da Cidade” percorrerá Curitiba e visitará outras cidades que aqui buscaram sua inspiração. Como a imaginação e a inspiração se transformaram na ideia que ganhou a imprensa, as bibliotecas, os fóruns internacionais de discussão urbana.
Com curadoria de Valéria Bechara, a mostra traz desenhos, fotos, vídeos, depoimentos, croquis e maquetes. “A obra é o trajeto, da inspiração à ideia, um rastilho que inspira. Não uma utopia, posto que o ideal é dissociado de lugar ou possibilidade, enquanto que o que ele inspira é a ideia de um sonho possível”, pontua.

Jaime Lerner - Nascido no ano de 1937, em Curitiba, Jaime Lerner teve a criatividade e a ideia de urbanidade desde cedo. Morava na porta de entrada da capital paranaense, a Rua Barão do Rio Branco, que ligava a estação de trem ao centro da cidade, com grandes hotéis, comércio e a imprensa presente em emissoras de rádios e jornais.
Crescer neste ambiente foi essencial para definir o olhar, a imaginação, a inspiração e a ideia que futuramente transformou a cidade na época de suas gestões na Prefeitura de Curitiba.
Sendo três vezes prefeito de Curitiba (1971-75/1979-83/1979-93) e duas vezes governador do Paraná (1995-99/1999-2003), Lerner tem um legado definido, bem estruturado e inspirador. Na liderança da equipe, Curitiba se tornou uma referência urbana, com outras cidades adotando o sistema de transporte coletivo desenvolvido na época.
Em 2001, Lerner foi eleito presidente da União Internacional dos Arquitetos e seu nome ainda é referência do urbanismo no mundo inteiro.
O projeto do edifício do Museu Oscar Niemeyer foi executado quando Jaime Lerner era Governador do Estado, em sua segunda eleição (1999-2003). Inaugurado em 2002 como Novo Museu, este espaço se tornou ao longo de 12 anos referência em arte e cultura no Brasil e no mundo.

Livro - Além da mostra, Jaime Lerner lança no mesmo dia e horário da abertura da exposição seu livro de crônicas “Quem cria, nasce todo dia”, publicado pela Travessa dos Editores. São mais de 80 textos que passam pelas lembranças da infância, primeiros trabalhos, viagens pelo mundo, vida em família, política, etc.

A exposição “Das Vozes da Cidade pode ser visitada na sala 6 do MON até dia 15 de março de 2015, de terça-feira a domingo, das 10 às 18h. Os ingressos custam R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia); menores de 12 anos e maiores de 60 não pagam entrada. Mais informações: http://www.museuoscarniemeyer.org.br/home.